Quem cala, consente

27/07/2018 08:20

É sabido que político sempre é polivalente – entende de tudo mesmo não sabendo fazer nada. Os exemplos estão aí espalhados por este imenso Brasil, inclusive nesta cidade de Petrópolis. É sabido também que nada anda neste mesmo Brasil porque todos os administradores se cercam de políticos e não de profissionais das respectivas áreas. Também é sabido que todos os executivos – federais, estaduais como municipais – nada podem fazer por falta de recursos se o que se arrecada mal dá para a folha de pagamento – sempre numa argumentação de “joão-sem-braço” que não convence.

Muito bem! Mas todos também sabem que, quando um empresário fica nessa situação, a primeira providência é diminuir os funcionários. Mas também todos sabem que esta é a atitude de executivos responsáveis – mas, para políticos, é argumento e não medida salutar porque “a tal da lei não permite demissão sem justa causa, como se semelhante situação não se caracterizasse como tal – um privilégio do setor público, mas, por outro lado, continuam admitindo-se em vez de remanejá-los. Convenhamos, se a lei não permite, que se mude-a – o que não pode é se sustentar funcionários incompetentes e omissos em detrimento da tranquilidade do país.

E toda essa ladainha é para cobrar da administração e suas Secretarias. para que ponham suas equipes para trabalhar e corrigirem  as milhares de falhas que esbarramos, a cada passo, somente no centro da cidade. Semáforos mal sincronizados; faixas de pedestres totalmente apagadas; motos agressivas, barulhentas que nada respeitam e nem serem fiscalizadas. Calçadas esburacadas e totalmente desniveladas com tampões de água e luz fora de nível; bancos públicos mal conservados e difícil de serem utilizados; cidade suja com calçadas abrigando lixo à luz do sol. Prédios públicos mal conservados; jardins abandonados e jardineiras sem plantas – conclusão:  nossa cidade está um lixo que envergonha qualquer um diante de um visitante. 

Assim, é para saber do Prefeito quais as providências que serão tomadas para corrigir tantos problemas que, mesmo secundários, são um espelho de civilidade e há necessidade de serem sanados – como cercando monumentos e esperamos que a prometida reforma no Theatro D. Pedro não fique só na promessa – para evitar que se transformem em reduto de desocupados que infestam o espaço público. E se são necessitados é obrigação do município resolver e não do contribuinte se, na minha visão, ele já paga impostos escorchantes para ainda ter que socorrer as autoridades para que cumpram suas obrigações, se não é só falta de verba, mas também de competência e vergonha – por isto não me calo e nem consinto, o que deveria ser exemplo para os demais. 

jrobertogullino@gmail.com


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