Queniano é bicampeão da Maratona do Rio com tempo recorde; etíope ganha no feminino

02/jun 13:45
Por Estadão

Os fundistas africanos dominaram a 22ª edição da Maratona do Rio, disputada neste domingo, com dois quenianos e um etíope entre os cinco melhores no pódio na prova masculina e com a etíope Betelhem Moges ganhando no feminino, superando as brasileiras Amanda Aparecida de Oliveira, em segundo, e Andrea Ressel, em terceiro, apenas no fim.

Vencedor em 2023, Josphat Kiprotich completou os 42 quilômetros com o incrível tempo de 2h12min35s, baixando sua marca do ano passado, de 2h13min29s, que já era o recorde da maratona carioca. O compatriota Zablon Chumba chegou em segundo, com 2h15h19. Completou o pódio o etíope Mersimoy Niguse, com 2h15min23.

“Estou muito feliz por vencer e bater o recorde da maratona. Eu me preparei bem nos últimos três meses e tentei puxar o ritmo o mais forte possível”, disse Kiprotich, após cruzar a linha de chegada quase três minutos à frente do compatriota Zablon Chumba, que liderou uma parte do percurso.

Entre os brasileiros, o melhor resultado foi de Ederson Vilela Pereira, quarto com 2h16min17. “Foi uma prova de alto nível. Fiz a primeira metade de forma conservadora para vir buscando na segunda parte. Fui feliz na tática. É minha primeira vez na Maratona do Rio e ser o melhor brasileiro é um presente antecipado de aniversário. Completo 34 anos dia 6 agora”, comemorou o atleta paulista de Caçapava.

Na prova feminina, com disputa equilibrada entre as três primeiras colocadas, a definição veio somente no fim, com as atletas separadas por 20 segundos. Depois de revezamento na frente, a etíope Betelhem Moges cruzou em primeiro em sua estreia na Maratona do Rio, com 2h39s53.

“Estou contente com o meu desempenho, porque estou vindo de um longo período de contusão. Quero voltar ano que vem para buscar o bicampeonato”, celebrou uma sorridente Moges.

Amanda Aparecida foi segundo com 2h39s59, com Andrea Ressel em terceiro, com 2h40min13. “Cumpri a meta de fazer abaixo de 2h40min e fiquei feliz de superar atletas mais experientes que eu. Corri o tempo todo na sexta, sétima posição para buscar o pódio no fim. Só posso agradecer a todo mundo pela força e à Maratona pela organização”, elogiou a mineira de 27 anos, a atleta mais jovem do pódio.

Últimas