Radiestesia: energia, frequência e vibração

Por Aghata Paredes

“Se quiser descobrir os segredos do Universo, pense em termos de energia, frequência e vibração.”

– Nikola Tesla

No passado, a radiestesia era muito utilizada com o objetivo de localizar poços e jazidas subterrâneas de metais e pedras preciosas. Com o passar dos séculos, ela não apenas passou a ser utilizada para esta finalidade, mas para diversas outras. 

De rabdomancia a radiestesia

Nas dinastias egípcias e chinesas, a radiestesia era conhecida como rabdomancia. No entanto, em 1919, os abades franceses Bouly e Bayard cunharam o termo empregado atualmente, unindo radius (radiação), do latim, e aisthesis (sensibilidade), do grego. Mais tarde, em 1929, na França, foi criada a Associação dos Amigos da Radiestesia, entidade que existe até hoje.

A radiestesia e os campos energéticos

Segundo Cristina Bernardes, terapeuta radiestesista, a radiestesia é uma ciência, ao mesmo tempo, quântica e mentalista, que visa a captação de campos energéticos. “A partir de suas técnicas, ela trabalha partículas subatômicas – quarks, glúons, elétrons e fótons, para citar alguns. Assim, é possível identificar, qualificar e medir tais campos energéticos. Uma vez que isso é feito, com o auxílio de diversos instrumentos sensíveis a radiação, podemos atuar, por exemplo, nos campos energéticos de pessoas, animais e plantas, propiciando-lhes mais saúde e bem-estar, além de harmonizar ambientes e situações conflituosas.”, explica. 

Para captar ou medir campos energéticos são utilizados diversos instrumentos, como o pêndulo; o aurameter; a forquilha; as varetas; a bússola; a régua ou o relógio radiestésico, além de testemunhos. O pêndulo, a estrela da radiestesia para Cristina, idealmente em formato cônico, é pendurado por um fio flexível e pode ser feito de madeira, metal ou cristal. O aurameter possui um cabo e uma mola com metal na ponta. A forquilha, em formato de “Y”, geralmente é feita de galhos de árvores, como a amoreira e goiabeira. As varetas ou dual rod são duas hastes que funcionam em paralelo. A bússola, por sua vez, é essencial para identificar o norte magnético. O relógio radiestésico possui um formato em semicírculo. Por último, mas não menos importante, há os testemunhos. Preferencialmente escritos a lápis, eles contêm informações específicas do consulente ou do objeto a ser consultado.

Foto: Divulgação

Para harmonizar os campos energéticos são utilizados outros diversos instrumentos, como os cristais, pela suas cores e pelas qualidades que emanam; os gráficos de geometria sagrada, formas fixadas em antigos templos gregos, que emanam frequências energéticas para potencializar testemunhos ou harmonizar campos energéticos específicos; o bastão atlante, que atua como um mini acelerador de partículas; as pirâmides, feitas na mesma angulação e proporção da Grande Pirâmide de Queóps; os telerradiadores, placas de madeira com duas molas paralelas de cobre em suas laterais; as pilhas radiestésicas, feitas de rodelas de madeiras, e os orgonites; objetos feitos de cristais ou pedras, geralmente em formato piramidal. 

Foto: Divulgação

O papel do radiestesista

Segundo Cristina, o radiestesista é treinado para captar e estabelecer uma conexão com o campo energético, através do uso de instrumentos adequados. Essa conexão acontece em segundos e o profissional não tem tempo sequer de julgar o conteúdo daquilo que foi captado.

“Tudo no Universo, seres vivos e inanimados, emitem energia. Um Radiestesista bem treinado pode identificar essas emissões. Não é preciso um dom especial para praticar a Radiestesia, nem nenhum tipo de preparação espiritual, visto que nada místico está envolvido, só ciência mesmo. Contudo, é preciso bastante dedicação e treino para se tornar um Radiestesista bem-sucedido. Um bom radiestesista é comprometido com a ética. Ele nunca manipula a energia do seu cliente, mas sim a torna fluída e harmônica.”

Assim como em outras áreas de conhecimento, um radiestesista pode se especializar em diferentes linhas. Cristina atua em saúde física e bem-estar emocional de pessoas e pets, assim como na harmonização energética de imóveis e burocracias, a fim de que seus fluxos naturais sejam restituídos. Por outro lado, há radiestesistas que trabalham com identificação de águas subterrâneas, localização de metais e pedras, identificação de objetos desaparecidos e assim por diante.

Os benefícios da radiestesia

Sobre os benefícios da técnica, Cristina explica que o radiestesista realiza os ajustes energéticos necessários para que os processos, pessoais ou profissionais, sigam o seu curso natural. “Na área da saúde, harmonizamos os corpos mais sutis para que o corpo físico se torne mais saudável. No campo profissional, dos relacionamentos e pessoal, podemos fazer fluir energias lentas que impedem que alguns processos sigam o seu curso natural. Sejam eles referentes a imóveis, cuja venda ou aluguel estejam lentos; sejam em relação a burocracias, que se arrastam sem definição; ou até mesmo na maneira como interagimos uns com os outros.” Segundo ela, a radiestesia pode ser aplicada presencialmente ou online, como uma terapia complementar, mas sem substituir tratamentos médicos convencionais.

Foto: Divulgação

Sobre o que enxerga de mais bonito em seu trabalho, Cristina conta que é a possibilidade de contribuir para o bem-estar físico e emocional do próximo, seja ele humano ou animal, e do ambiente que a cerca, além do fato de a radiestesia estar cada vez mais alinhada à expansão de consciência e de compreensão do Universo quântico. “Daqui para frente, estaremos cada vez mais atentos ao fato de sermos seres de Luz vivenciando uma experiência nesta dimensão. A Radiestesia está pronta para colaborar com as novas realidades de um mundo menos denso, menos material e mais etéreo.”, conclui. 

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