Ralf fala sobre o irmão Michael Schumacher e afirma: ‘Hamilton nunca chegará perto’

14/out 20:40
Por Estadão

Irmão mais novo do heptacampeão de Fórmula 1, Michael Schumacher, Ralf Schumacher deu uma entrevista ao canal alemão Formula1.de, algo raro na família, que sempre optou pela discrição. Na conversa, o ex-piloto e atual comentarista relembrou corridas com o irmão e falou sobre pilotos atuais como Lewis Hamilton e Max Verstappen.

Para Ralf, Michael esteve na Ferrari no melhor momento da escuderia, quando conquistou cinco dos sete títulos de forma consecutiva, entre 2000 e 2004. “Teve muita sorte de estar no lugar certo, na hora certa”, afirmou. Mesmo assim, isso não apaga os feitos e o talento do irmão mais velho que, na opinião de Ralf é o tipo de piloto que “faz a diferença”.

Junto a essa categoria de pilotos, o comentarista coloca Max Verstappen, quem acredita que pode ir mais longe do que Hamilton, em termos de talento. Sobre o piloto inglês, ele é categórico. “Lewis Hamilton nunca chegará perto. Nem em anos-luz, do meu ponto de vista”, disse.

“Pensamos que Hamilton poderia andar sobre a água. Isso não funciona. Pensamos que Max Verstappen poderia andar sobre a água. Embora eu ache que ele possa ir mais longe do que Hamilton em termos de talento. Se for esse o caso, ele faz ainda mais diferença”, completou Ralf Schumacher.

Durante a entrevista o ex-piloto relembrou duas ocasiões em que dividiu a pista com o irmão mais velho. A primeira quando os dois colidiram, em Nurburgring em 1997. Michael corria pela Ferrari e Ralf pela Peugeot.

A segunda foi em Barcelona, em 2000. Ralf estava na Williams e Michael continuava na escuderia italiana, tendo como parceiro de equipe o brasileiro Rubens Barrichello. Na ocasião o irmão mais velho enganou o mais novo para que Barrichello pudesse chegar em terceiro lugar. Ralf acabou em 4º e Michael em 5º. “Como irmão, eu não achei isso engraçado. Por outro lado é dever dele, como piloto da Ferrari, fazer isso.”

Ralf ainda explicou que o mal entendido foi resolvido rapidamente. “Uma hora depois, na primeira cerveja que tomamos juntos com Karl-Heinz, tudo foi resolvido em três minutos. Isso é normal e faz parte. E sem xingar um ao outro. Isso também funciona.”

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