Ramon lamenta derrota doída no Pré-Olímpico, mas vê Brasil ‘muito forte’ para jogos decisivos

01/fev 23:54
Por Estadão

Ramon Menezes não escondeu sua frustração com a doída derrota por 3 a 1 diante da Venezuela na última rodada da primeira fase do Pré-Olímpico, nesta quinta-feira. O técnico da seleção brasileira, contudo, não vê motivos para preocupação, disse que o revés, com reservas, “estava no planejamento” e ressaltou que o grupo chegará “muito forte” para o quadrangular final.

“É um campeonato muito difícil, sabíamos de todas as dificuldades, todos jogos têm seu grau de dificuldade e temos uma responsabilidade grande”, enfatizou o treinador, ao admitir que o time sofreu mais que o esperado.

“Perder não é bom, todo mundo está muito chateado com a derrota. A Venezuela fez gols muito cedo e dificultou nossas ações. Hoje, o jogo fez parte do planejamento, de oportunizar todos os atletas”, disse, para explicar as ausências dos titulares. “Já perdemos Kaiki Bruno e Michel (cortados por lesão) e hoje não tivemos Arthur por suspensão. Andrey e John Kennedy com um cartão, também não jogaram. Mas tudo passou pelo planejamento e é importante para nossa análise. Mas nosso grupo é forte e pode ter certeza que vai com muita força para o quadrangular final.”

Depois de relutar em criticar a seleção, Ramon Menezes admitiu que o time se desconcentrou em um momento e acabou pagando caro. “Futebol não tem mais surpresa, uma desconcentração, desligou um momento, e você acaba superado. Talvez a gente tenha passado por esse momento no começo do jogo. A Venezuela fez ótimos jogos, então buscou sua classificação e agora é pensar no quadrangular. Como falei, perder não é bom, mas nosso objetivo foi alcançado (avançar em primeiro). A gente vai com força para a segunda fase”, repetiu.

O treinador revelou que bateu um papo com os jogadores no vestiário e deixou claro que é para esquecerem a derrota e focarem nos duelos de segunda-feira, quinta e domingo que valerão duas vagar para Paris-2024, onde o Brasil espera estar para buscar o tricampeonato. “Já conversei com eles e a gente sabe da nossa responsabilidade na competição.”

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