21/10/2021 14:02
A partir da próxima segunda-feira (25), escolas da rede estadual de educação voltam a funcionar exclusivamente com aulas presenciais, entre elas, nove das 11 unidades de Petrópolis (exceto Colégio Estadual Cardoso Fontes e CEJA). Segundo a Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), a decisão pelo fim do ensino híbrido, – que mantinha aulas presenciais e remotas, tem como base a alta taxa de imunização dos profissionais de educação: mais de 95% dos funcionários dos colégios tomaram a primeira dose e mais de 85% já receberam a segunda ou a dose única.
Até a última segunda-feira, dia 18 de outubro, entre os adolescentes, a cidade tinha 62,71% dos menores entre 12 e 17 anos imunizados. Desde o início da vacinação desse público, Petrópolis havia vacinado, até a última quarta-feira, 15.151 dos 23.442 adolescentes.
Ambas as escolas que ainda não voltarão a funcionar presencialmente estão impedidas por não terem recebido o Selo Seguro, mecanismo criado pelo município para identificar as unidades que estão adequadas para receber os alunos segundo os protocolos de segurança indicados pelo Ministério da Saúde, como distanciamento, uso de equipamentos de proteção individual e álcool em gel. Das duas escolas que ainda não poderão retornar as atividades presenciais, apenas o CEJA já está com vistoria agendada, informou a Prefeitura de Petrópolis.
Mesmo com a maioria dos profissionais já imunizados, os alunos e professores continuarão recebendo máscaras e o seu uso segue como obrigatório em todas as unidades escolares, informou a Seeduc. Em Petrópolis, a rede conta com 8.358 alunos matriculados.
O retorno presencial será feito com base no decreto nº 47.801, de 20 de outubro de 2021. De todos os municípios do Estado, apenas três não terão as aulas presenciais retomadas por força de decretos municipais. São eles: São Francisco de Itabapoana, Silva jardim e Trajano de Moraes.
Em Petrópolis, em julho, a Prefeitura publicou uma alteração no artigo 6º do decreto nº 090 de 28 de abril de 2021 permitindo que as unidades de ensino, inclusive as de ensino superior, pudessem fazer atendimento integral, respeitando o seu plano de retorno individual, a partir de agosto, desde que cumpridos os protocolos.