Reforma de escola municipal no Caetitu, interditada em 2016, se arrasta há um ano e meio

Interditada desde 2016 devido ao péssimo estado do telhado, que oferecia risco para estudantes e profissionais, os cerca de 250 alunos da Escola Municipal São José do Caetitu, em Corrêas, aguardam a conclusão das obras de reforma da unidade, inciadas em janeiro de 2019. Segundo a prefeitura, um edital de licitação está sendo elaborado para a realização do trabalho, mas o problema continua sem data para chegar ao fim.

Na semana passada, o assunto foi levado a Plenário na Câmara Municipal. Os vereadores cobraram da prefeitura esclarecimentos sobre a obra iniciada em 2019 e o motivo de não ter sido concluída.

Ao anunciar o início das obras, a prefeitura divulgou que o espaço receberia uma reforma geral, o que incluía, além da troca do telhado, revisão da rede elétrica e a reforma da quadra esportiva. Também estava prevista a adaptação da unidade para criar acessibilidade, com salas de aula e banheiro acessíveis por rampas. Um ano e meio depois, no entanto, a prefeitura nega que se tratasse de uma “reforma geral”, mas apenas uma “revitalização”. Ainda segundo o município, durante as intervenções iniciadas em 2019, foi detectada a necessidade de uma reforma estrutural no prédio, motivo pelo qual teria sido feita a opção por abrir o processo licitatório.

Depois de anunciar “reforma geral”, prefeitura afirma que era apenas uma “revitalização”.

A promessa da prefeitura era de que os alunos poderiam retornar para a escola assim que as obras fossem concluídas. Atualmente, eles fazem parte do corpo discente da Escola Municipal Quinta do Lado, em Bonsucesso, para onde foram transferidos em 2016. A E. M. São José do Caetitu atendia do 4º período da educação infantil até o 5º ano do ensino fundamental. 

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