O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (12) que a regulamentação da reforma tributária ainda pode ser votada pelo Senado em novembro, um cronograma que acomodaria um eventual retorno dos projetos para a Câmara e a sanção do projeto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda este ano.
“É evidente que não há um prejuízo se o projeto for sancionado só no ano que vem”, afirmou. “Mas eu penso que não seria nem justo com as pessoas envolvidas nesse empreendimento que elas não tivessem a possibilidade de concluir a regulamentação durante a presidência das duas Casas, por aqueles que foram efetivamente os grandes líderes dessa mudança.”
Por causa disso, o ministrou avaliou que os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), devem fazer um esforço para “honrar o compromisso” assumido com líderes e as suas trajetórias, já que foram “os grandes impulsionadores dessa reforma”. Segundo Haddad, que participou do programa “Bom dia, ministro”, da EBC, um acordo sobre a tributária será buscado após o fim das eleições.