Reino Unido promete mais 1,3 bilhão de libras em apoio militar à Ucrânia
O Reino Unido prometeu um aporte extra de 1,3 bilhão de libras em apoio militar às forças do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, enquanto líderes do G7 se preparam para conversar com o líder ucraniano neste domingo (8). Esta é a maior taxa de gastos militares do Reino Unido em um conflito desde o auge das campanhas no Iraque e no Afeganistão.
Do montante total, cerca de 300 milhões de libras dizem respeito a kits militares, como sistemas de radar anti-bateria para atingir artilharia russa, equipamentos de interferência de GPS e dispositivos de visão noturna. Os equipamentos foram prometidos pelo primeiro-ministro da Inglaterra, Boris Johnson, no início desta semana. O novo apoio se soma aos valores anteriores de cerca de 1,5 bilhão de libras, que incluíam 400 milhões em ajuda humanitária e garantias de empréstimos de 700 milhões do Banco Mundial.
Hoje, a notícia vem após a vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, informar que todas as mulheres, crianças e idosos conseguiram deixar a siderúrgica de Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol, cumprindo o anunciado por Zelensky. Apesar da evacuação dos civis, o complexo segue com soldados presos, em meio a reiterados ataques russos. Enquanto isso, cidades em toda a Ucrânia se preparam para um aumento de ofensivas antes de a Rússia comemorar seu tradicional dia de vitória na segunda-feira.
Armas britânicas e apoio do G7
Boris Johnson sediará uma reunião de empresas de armas no final deste mês para discutir o aumento da produção no setor, em resposta à demanda criada pelo conflito na Ucrânia. A indústria de armas do país tende a se beneficiar da mudança global da dependência de equipamentos da Rússia sancionada por Vladimir Putin, afirmaram autoridades britânicas.
A reunião virtual de domingo dos líderes do G7 também pode considerar sanções adicionais à Rússia. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também prometeu um pacote que inclui projéteis de artilharia, radares e outros equipamentos militares. A Casa Branca vê a reunião como uma forma de mostrar a unidade ocidental na véspera do desfile do dia da vitória de Moscou em 9 de maio.
(Com agências internacionais)