Fim de ano: coleira com identificação de animais facilita contato com tutores em caso de fuga

30/12/2022 15:04
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

Para tutores conscientes e preocupados com a guarda responsável, o fim de ano sempre traz apreensão devido a fogos, trovoadas, viagens e comemorações. Fatores que podem favorecer a fuga de cães e gatos estressados, assustados e desorientados são barulhos estrondosos, ausência do dono ou oportunidade de portões abertos –  com o entra e sai de pessoas nas residências.

Especialistas orientam que animais domésticos usem coleira com placa de identificação

A fim de facilitar a localização de possíveis pets desaparecidos, especialistas orientam que animais domésticos tenham coleira com placa de identificação, com nome do peludo e telefone para contato. Para proteger o animal vale tudo, até mesmo escrever estas informações à caneta na coleira dos bichinhos, caso não se possa fazer a placa.

Contato mais rápido com o tutor, caso o animal seja encontrado

De acordo com a protetora Mariana Davies, a coleira e plaquinha de identificação faz com que as pessoas se mobilizem mais para ajudar os animais perdidos. “Quando as pessoas na rua veem um animal supostamente perdido de coleira e plaquinha, com certeza, invariavelmente, vão parar para tentar ajudar, porque logo vão pensar que tem um tutor ou dono. Quando não tem plaquinha e coleira, as pessoas acham que é animal sem solução e ficam com medo de se envolver.”, salienta.

Final feliz

Para a jornalista Luciane Fortunatto, a plaquinha facilitou muito a localização de um animal encontrado, na Montecaseros. “Havia um vira-lata preto andando entre os carros e eu vi que havia coleira e placa de identificação. Apesar de estar sem bateria no celular no momento, segurei o cachorrinho e fui até um mercado local e pedi para usar o telefone a fim de localizar o tutor. O comerciante logo se sensibilizou e deixamos recado na caixa postal do número que prontamente ligou de volta. A tutora que estava acamada, em seguida, enviou um vizinho para buscar o bichinho.”, relata.

Microchipagem é obrigatória em viagens internacionais

Outra técnica de identificação é a microchipagem. Muito difundida e pré-requisito para viagens internacionais com os animais, o método eletrônico baseia-se em um pequeno circuito (micro chip + antena), que envia sinal por meio de radiofrequência para uma leitora. O equipamento codifica e apresenta essa mensagem em forma de números, utilizando a tecnologia FDX-B. Esse número é único e intransferível, ou seja, ficará com aquele animal para sempre. “O microchip deve ser cadastrado no site www.animalltag.com

Para cães e gatos, a implantação do material encapsulado e biocompatível é feita na região do dorso, entre as escápulas. O procedimento é muito parecido com qualquer tipo de injeção subcutânea, como as vacinas e medicamentos injetáveis. A grande maioria dos animais não demonstra qualquer desconforto.”, explica a médica veterinária Laura Granato, que atende na Clínica Amigo Bicho, em Petrópolis.

Além do cadastro do animal com foto, o site inclui registro do tutor, vacinas, medicamentos, consultas, exames, entre outros. O microchip esterilizado e certificado pelas normas internacionais ISO 11784 e ISO 11785, vem com aplicador descartável, agulha e uma medalha de identificação que brilha no escuro, com QR Code, cuja leitura pode ser feita por qualquer celular sem necessidade de aplicativo específico, a ser adicionada à coleira. O material faz toda a diferença quando se trata em trazer o bichinho de volta para casa. ”A microchipagem ajuda, porque quando o animal é resgatado e é submetido à leitura, surge o número de cadastro. Com esse número digitado no site, aparecem todos os dados registrados, facilitando o reencontro do animal com o tutor.”, acrescenta Laura.

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