Seminário Diocesano abre as comemorações de seus 75 anos de fundação

25/03/2023 12:40
Por Redação/Tribuna de Petrópolis

Com a presença do bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney, Dom Fernando Rifan, e missa presidida pelo bispo diocesano, Dom Gregório Paixão, OSB. O Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, abre neste sábado, dia 25 de março, as comemorações para o Jubileu de Brilhante, pelos seus 75 anos de fundação.

Foto: Divulgação


A comemoração deste sábado, contou com uma sessão solene, com preleção de Dom Rifan e apresentação do Coral Bienias e Prim, às 9h30 e, às 11h, missa com Dom Gregório e concelebrada por diversos sacerdotes da Diocese, com participação do Coral de Petrópolis. Durante a celebração, houve o rito de admissão às Sagradas Ordens dos seminaristas que estão na Teologia, para que possam receber nos próximos anos o ministério diaconal e sacerdotal.

O reitor do Seminário Diocesano, Padre Luiz Henrique Veridiano ressalta a importância da instituição, lembrando que a sua criação foi um dos primeiros atos de Dom Manoel Pedro da Cunha Cintra, primeiro bispo da Diocese. “A sua preocupação com as vocações, atendendo ao apelo do Papa Pio XII, para que todas as dioceses tivessem um seminário, o levou a não medir esforços para criar o seminário na recém-criada Diocese”, comentou o reitor.

Apesar de todos os seus esforços, Dom Manoel sempre atribuiu a abertura do Seminário Diocesano a um milagre de Nossa Senhora do Amor Divino, pois foi aos seus pés, na então Capela de Corrêas, que rezou e pediu a sua intercessão para construir o Seminário. Por isso, desde o seu início, o Seminário é dedicado à Nossa Senhora do Amor Divino.

Assim como Dom Manoel, os bispos que o sucederam – Dom José Fernandes Veloso, Dom José Carlos de Lima Vaz, SJ, Dom Filippo Santoro – e atualmente, Dom Gregório, sempre manifestaram apreço e dedicação ao Seminário, repetindo a afirmação de Dom Manoel: “O Seminário é o coração da Diocese”. Uma das grandes preocupações dos bispos, lembra o reitor, é com a formação, não apenas sacerdotal, mais humana de cada jovem que passa pelo Seminário. “Durante o processo de formação desejamos, em primeiro lugar, formar bons cidadãos; depois, nos empenhamos para formar bons cristãos e, finalmente, para os que perseveraram entregá-los ao sacerdócio para que sejam bons padres”, comentou o bispo diocesano.

O Seminário Diocesano Nossa Senhora do Amor Divino, além dos mais de 150 sacerdotes ordenados, na Diocese de Petrópolis, ao longo de seus 75 anos de fundação, contribuiu com a Igreja na formação de alguns padres nomeados bispos. O bispo de Uberlândia, Dom Paulo Machado, não apenas foi formado no Seminário, mas também é filho da Diocese. Ele nasceu e foi criado no distrito de Santo Aleixo, em Magé, que está dentro do território da Diocese.

O atual bispo de Nova Iguaçu, Dom Gilson Andrade também foi formado no Seminário Diocesano. Ele e Dom Paulo Machado têm um comum, o fato de terem sido reitores do Seminário. Além deles, o Seminário contribuiu na formação do atual Cardeal Dom Paulo César de Brasília, onde estudou Filosofia.

O Seminário conta este ano com 46 seminaristas, cursando o seminário menor, propedêutico, Filosofia e Teologia. No dia 29 de abril, dois novos seminaristas serão ordenados diáconos, em missa presidida por Dom Gregório Paixão, OSB, na Catedral São Pedro de Alcântara e, no final do ano, serão ordenados sacerdotes.

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