Rio produz cerca de 60 mil toneladas de pescado marinho por ano. Produtos também são procurados para ceia de fim de ano

16/12/2020 14:58

Com as celebrações de fim de ano chegando, o consumo de pescado aumenta consideravelmente neste período e já é tradição nas festividades.  De excelente valor nutricional, são ricos em diversos nutrientes: proteína, ferro, zinco, vitamina B12 e as chamadas ‘gorduras boas’, como o ômega 3, que ajudam a equilibrar o colesterol e evitam inflamações no organismo. Um alimento saboroso, nutritivo e de fácil digestão, além de possuir menos calorias e auxiliar na saúde do coração.

“O Estado do Rio produz uma média de 60 mil toneladas de pescado marinho por ano. Estamos viabilizando constantemente incentivos aos pescadores para que essa produção aumente ainda mais. Queremos incentivar o consumo de pescado não só nessa época, mas durante o ano todo”, disse Marcelo Queiroz, secretário de Estado de Agricultura.

Para apoiar os pescadores no estado, a Fiperj, fundação vinculada à Secretaria de Estado de Agricultura, atua para promover o desenvolvimento sustentável da aquicultura e da pesca fluminense, oferecendo informações, apoio técnico e acesso às novas tecnologias.

“Na época de festas, entre Natal e o Ano Novo, o bacalhau com certeza é um dos pratos mais procurados. Outro peixe bastante consumido nesta época é o salmão. Para fornecer opções para o consumidor, indicamos algumas espécies facilmente encontradas e de excelente aceitação que podem compor a mesa dos cariocas durante as festividades”, explica Fernando Tuna, analista de recursos pesqueiros da Fiperj.

Bacalhau, salmão, camarão e peixes nobres, como cherne e badejo, são as grandes estrelas do cardápio do fluminense. Mas há outros exemplos de pescado que também agradam muito o gosto popular e cabem no bolso dos consumidores: dourado, merluza, namorado, batata, pargo, entre outros.

“O consumidor pode observar algumas características na hora da compra, que sugerem que o produto esteja com ótimo frescor, ou seja, de boa qualidade e próprio para o consumo”, explica André Medeiros, extensionista da Fiperj.

Algumas dicas de como reconhecer um peixe bom para consumo:

– Superfície do corpo limpa, com relativo brilho metálico e reflexos multicores próprios da espécie, sem qualquer pigmentação estranha

– Olhos claros, vivos, brilhantes, luzentes, convexos, transparentes, ocupando toda a cavidade orbitária

– Brânquias róseas ou vermelhas, úmidas e brilhantes com odor natural, próprio e suave

– Abdômen com forma normal, firme, não deixando impressão duradoura à pressão dos dedos

– Escamas brilhantes, bem aderentes à pele, e nadadeiras apresentando certa resistência aos movimentos provocados

– Carne firme, consistência elástica, da cor própria da espécie

–  Odor próprio, característico da espécie

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