Rio terá hospitais de campanha no Leblon e na Barra
O município do Rio de Janeiro ganhará dois hospitais de campanha com a contribuição da iniciativa privada. As duas unidades serão inauguradas em maio, na Barra da Tijuca e no Leblon, com capacidade para 200 leitos cada. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (13) pelo governo do estado.
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A assinatura dos convênios ocorreu no Palácio Guanabara, sede do governo do estado do Rio de Janeiro, durante videoconferência entre o governador Wilson Witzel e um grupo de empresários, liderados pela Rede D´Or São Luiz.
“Quero agradecer a todos os empresários que se reuniram em uma demonstração de solidariedade ao povo do estado do Rio de Janeiro. Toda ajuda é bem-vinda e será bem utilizada. Este gesto que hoje vocês apresentam tem a marca da fraternidade”, disse Witzel.
Segundo nota divulgada pelo governo, os hospitais terão estrutura modular e devem ficar prontos no início de maio. O investimento total das duas unidades é de R$ 95 milhões, incluindo construção e operacionalização. Os leitos de UTI serão equipados com dispositivos necessários para pacientes de alta complexidade, como ventiladores mecânicos, monitores e bombas de infusão.
Leblon
No caso do hospital de campanha do Leblon, além da Rede D’Or, o grupo de empresas e instituições inclui Bradesco Seguros, Lojas Americanas, Banco Safra e Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP). O terreno fica ao lado do 23° Batalhão da Polícia Militar. O investimento é de R$ 45 milhões e o prazo de cessão do espaço é de quatro meses.
“O hospital que será instalado no Leblon terá 200 leitos, sendo 100 voltados para terapia intensiva. Poderemos atender 2 mil pacientes durante a pandemia. Este é um investimento que será 100% custeado pela iniciativa privada para construção, recursos humanos, insumos e todos os equipamentos”, destacou o vice-presidente da Rede D’Or, Paulo Moll.
Barra da Tijuca
O hospital será erguido no Parque dos Atletas, também pela Rede D’Or, com 200 leitos, sendo pelo menos 50 para UTI. O investimento é de R$ 50 milhões e a expectativa é que o atendimento comece na segunda semana de maio. O projeto tem o apoio financeiro da Sul América Seguros, do fundo Mubadala, da Vale, do Banco Votorantim, da Procter & Gamble, da Qualicorp, da Stone e do Movimento União Rio.