Riscos para todos: cavalo solto é flagrado na Avenida Barão do Rio Branco

23/07/2019 17:00

O abandono de animais nas ruas da cidade se estende também aos de grande porte. Tem sido cada vez mais comum flagrar equinos caminhando livremente nas ruas, até mesmo em trechos com grande fluxo de veículos, como o que aconteceu na manhã de ontem, na Avenida Barão do Rio Branco. Sem se incomodar com os carros e ônibus que passavam, o animal caminhava no meio da pista dentro de uma curva no trecho próximo ao número 1.564.

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Somente nos primeiros cinco meses deste ano, a Prefeitura recolheu 85 cavalos. Este número pode ser muito maior se somado aos animais de grande porte que são recolhidos por protetores dos animais. Vítimas de maus-tratos e que incontáveis vezes são usados como animais de carga e moeda de troca. 

Embora a Coordenadoria de Bem-estar animal (Cobea) seja a responsável por fiscalizar os casos de maus-tratos, e embora a prática seja crime, os animais só são recolhidos dos proprietários nos casos mais graves, com o apoio da Justiça, segundo a Prefeitura. Após a primeira visita da equipe de fiscalização, os donos dos animais são orientados sobre quais medidas devem ser adotadas. E caso não cumpram com as exigências, eles podem ser multados. 

A retirada destes animais de vias públicas é feito pela Guarda Civil. Os animais soltos em vias públicas trazem riscos para pedestres, motoristas e os próprios animais, que se transformam em vítimas de atropelamento. Neste ano, pelo menos três animais foram encontrados atropelados ou até mortos, como aconteceu no Rio Santo Antônio, no Vale do Cuiabá, em março.

A Prefeitura informou que a Guarda Civil foi acionada para recolher o cavalo que estava solto na Av. Barão do Rio Branco, e retirou o animal da via. E que no momento da operação, o proprietário apareceu no local e levou o cavalo, sendo orientado pelos guardas para que a situação não ocorra novamente.  Nestes casos, quando os proprietários se apresentam, eles podem retirar o animal mediante o pagamento dos custos no Curral. Nos casos e que os responsáveis não se apresentam, os cavalos são direcionados para doação.






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