Rodoviários e empresas entram em acordo e ônibus voltam a circular nesta quinta-feira (7)

07/04/2022 15:31
Por Redação/ Tribuna de Petrópolis

*Atualizada às 15h59.

Rodoviários e empresas de ônibus entraram em um acordo na tarde desta quinta-feira(7). Na Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sind. dos Rodoviários, os trabalhadores aceitaram, em votação única, a contraproposta apresentada pelas empresas, colocando fim à greve de mais de 39 horas no transporte público.

Todas as cinco empresas voltam a circular ainda nesta quinta-feira em todos os distritos.

Ficou ajustado entre a categoria e as empresas de ônibus:

– Reajuste salarial de 9,5% a partir do mês de maio/2022;

– Abono indenizatório de 9,5% referente ao mês de abril/2022, calculado sobre o salário março/2022 e concedido em duas parcelas iguais e sucessivas nos dias de 16/05/2022 e 15/06/2022;

– Reajuste de 10% na cesta básica a partir do mês de abril/2022, somente podendo ser concedido em forma de cartão de alimentação;

– Fim do intervalo fracionado a partir do dia 1º de maio de 2022 com jornada continua de trabalho, sem apuração ou dedução de intervalo de placa, mantida a indenização de 30 minutos;

– Supressão dos pisos diferenciados e da função do motorista júnior;

– Manutenção das demais cláusulas.

“Estamos nesta luta desde 21 de janeiro e chegamos ao fim da negociação na tarde de hoje, por meio de muita luta. Esta luta só foi possível pois os trabalhadores rodoviários aderiram de verdade à greve. Estamos orgulhosos pois o Setranspetro, por conta de muita pressão da parte do Sind. Rodoviários, assumiu conosco formalmente o compromisso de não aplicar punição, advertência, suspensão e justa causa, aos empregados que tenham participado da paralisação de forma ordeira e pacífica, bem como não descontar dos salários as horas não trabalhadas, dos empregados que tenham participado da paralisação”, ressaltou Luis Antônio de Souza Ferreira, Vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Petrópolis.

O Sindicato disse ainda que teve o apoio formal da CUT – Central Única dos Trabalhadores, na organização da greve e nas reuniões finais do processo de negociação.

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