Romaria da Diocese de Petrópolis leva 12 mil pessoas ao Santuário de Aparecida

07/08/2018 10:50

A Diocese de Petrópolis realizou no dia 4 de agosto, a sua Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida, com cerca de 12 mil leigos e leigas, acompanhados de 60 padres, 20 diáconos e 60 seminaristas. A missa na Basílica de Nossa Senhora Aparecida foi presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Gregório Paixão (OSB) e concelebrada pelos padres da Diocese. Em sua homilia, o bispo chamou atenção de todos os romeiros para atual situação do Brasil, principalmente com a possibilidade da legalização do aborto.

Após a missa, os romeiros da Diocese de Petrópolis seguiram em procissão, rezando o terço e subiram a colina da Via Sacra. Como todos os anos a procissão e Via Sacra foram momentos de grande espiritualidade vividos pelos fiéis da Diocese de Petrópolis e de outras partes do país que acompanharam a oração.

Os romeiros da Diocese de Petrópolis saíram das 46 paróquias, na noite de sexta-feira e chegaram em Aparecida por volta das 4h da manhã para participar da missa, celebrada pelo bispo, às 6h30. Em sua homilia, Dom Gregório Paixão recordou a memória de São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes. “Este homem (Vianney) não era um homem de grandes culturas, não tinha talento para ser um grande pregador, mas tinha um talento impressionante, que era o de ouvir as pessoas. Era capaz de ouvir pelo aquilo que ouvia transmitir as pessoas o perdão. Esse homem se santificou pelo confessionário, levando homens e mulheres numa completa conversão”.

Aproveitando o evangelho do dia, falou sobre São João Batista, que segundo o bispo tinha um grande talento que era falar a verdade, de enxergar muito mais além do que os seus olhos viam e foi capaz de ver em sua casa, Jesus Cristo, aquele que veio para salvar a humanidade. Dom Gregório Paixão ressalta que o evangelho do sábado, dia 4 de agosto, também apresenta outros personagens que, escolheram fazer o mau.

Partindo do evangelho e do exemplo da família de Herodes que mandou cortar a cabeça de João Batista, Dom Gregório Paixão disse que “olhando a sociedade encontramos pessoas que fazem o mal, que tendo a possibilidade de fazer coisas boas em benefícios de todos, decidem fazer o mal, tirando proveito para prejudicar os seus irmãos. Estas pessoas estão bem próximas de nós”, afirmou bispo, frisando que ao lado destes existem homens e mulheres que usam sua vida para fazer o bem a todos, testemunhando o amor.

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