Rossi cobra plano de segurança na BR-040

09/03/2016 17:04

 O deputado estadual licenciado, Bernardo Rossi defende que as polícias Rodoviária Federal e Militar, assim como a Concer, empresa que administra a BR-040, precisam estar coesas e apresentar um plano de segurança conjunto para a BR-040. Bernardo Rossi, hoje secretário de Estado de Habitação, lamentou a perda de frei Antônio Moser, morto em assalto na altura de Duque de Caxias, na Baixada, na manhã desta quarta-feira (09.03) e pediu posicionamento das entidades de segurança e da concessionária.


“Estou oficiando as esferas de segurança, a empresa e a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) mesmo sendo deputado licenciado, para que essa medida seja discutida e colocada em prática com a sociedade. Hoje, na Alerj, estive com o deputado Luiz Paulo Correa da Rocha e pedi também sua participação para que sejam tomadas medidas urgentes”, afirma.


Bernardo Rossi lembra que em sucessivas audiências com a superintendência da PRF cobrou policiamento não apenas nas pistas de subida e descida da Serra, mas também na Baixada Fluminense. Em notícia ao Ministério Público Federal, Bernardo Rossi questionou, além da falta de equipamentos de segurança, como câmeras, repasses da Concer para a PRF a serem usados nos 180 quilômetros de estrada, item não previsto no contrato de concessão com a empresa.  “A empresa que explora a rodovia lucra com a estrada. É fundamental que ela também contribua para a segurança da BR-040”, considera Bernardo Rossi. O deputado estadual licenciado se refere, além da coibição de crimes, ao atendimento em casos de acidentes. Nosso acesso não são apenas os 20 quilômetros de subida da serra e os 20 de descida. O deslocamento diário de milhares de petropolitanos passa pela Baixada Fluminense. “Reinteirada vezes já pedimos reforço no policiamento que cabe à Polícia Rodoviária Federal. A PRF poderia estar bem equipada e com mais policiais se a empresa que administra e lucra com a estrada revertesse parte do pedágio para a segurança”, aponta Bernardo Rossi.


No último encontro ano passado, na PRF, a superintendência descartou a construção de um novo posto – o do Belvedere foi demolido em 2014 – até que a nova pista de subida da serra esteja concluída. Na ocasião, a PRF se comprometeu em policiar a estrada de forma volante 24 horas. “Mas, esta segurança se mostra insuficiente. A situação é grave na Baixada e também pode se estender para o trecho da serra. Não podemos esperar a construção da nova pista, obra que já está atrasada, para ter de volta o posto do Belvedere”, defende Bernardo Rossi.

O deputado estadual licenciado menciona ainda a morte da empresária Teresa Fontaine, uma das donas da Casa do Alemão, em 24 de junho de 2012, ocorrido em um assalto no quilometro 112 da BR-040, também altura de Caxias, sete quilômetros do ponto onde frei Antônio Moser for morto por assaltantes nesta quarta-feira.  Na ocasião, a Concer anunciou a colocação de mais 73 câmeras de segurança e a polícia a intensificação das rondas.


Em 2015, a PRF recebeu R$ 400 mil em equipamentos e viaturas. Os recursos são oriundos de excedentes da tarifa de pedágio e serão destinados à polícia por meio de convênio. Bernardo Rossi, no entanto, quer que um percentual fixo da tarifa seja direcionado à PRF e que a mudança seja efetivada em contrato. Concessões de rodovias federais chegam a repassar anualmente à PRF mais de R$ 1,5 milhão.

 

Bernardo divulgou uma nota oficial sobre a morte de Moser. "Perda irreparável para a cidade pela sua função de líder religioso pautada pela assistência aos carentes, amparo espiritual e posicionamento na sociedade. A cidade perde ainda um intelectual e um empreendedor, competências também exercidas com primor por frei Antônio Moser. Me solidarizo com a família, comunidade católica e funcionários da empresa e da instituição assistencial que comendava frei Antônio Moser pela perda, perda que é minha também e de toda a cidade. "

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