Secretaria de Educação sofre ‘intervenção’
A secretária de Educação, Márcia Palma, foi surpreendida ontem com o chefe de Gabinete, Fábio Junior, de mudança, de mala e cuia para a pasta. Se instalou fisicamente na secretaria e vai despachar de lá, além, é claro, de ver de mais perto as questões da secretaria como falta de merenda e de pessoal o que ocasionou a crise na Educação com o prefeito interino Hingo Hammes anunciando retorno às aulas presenciais – que seria hoje – e tendo de recuar.
Faixa de Gaza
O clima na pasta não podia ser pior com a intervenção branca. A secretária se sente desvalorizada e os funcionários não sabem a quem tratam como líder. E a crise ainda está longe de ser revertida. Há quem aposte que as aulas retornam aos trancos e barrancos apenas com crianças lanchando e ficando mesmo as três horas diárias que haviam sido anunciadas. A correria agora é para ver se pelo menos para 2022 abre-se o ano com tudo em ordem e escolas funcionando normalmente.
Crise na Educação
Com escolas fechadas por falta de merenda e pessoal, a Educação vive hoje na gestão interina de Hingo Hammes uma das piores crises da história. Analistas dizem que é pior do que as greves de professores nos governos Bernardo Rossi e Rubens Bomtempo. Nestas ocasiões pais de alunos ainda ficavam contra os professores que cruzaram os braços. Agora não existe esta terceira figura para o problema recair, ficando claro apenas que é uma questão de (falta) de gestão.
Horta comunitária
Paulo César, um dos moradores do conjunto habitacional da Posse, junto com a esposa, Marina Prima, arregaçaram as mangas e fizeram uma horta comunitária no condomínio. Conseguiram apoio de um professor da UFRJ e da Fazenda Vira Mundo. Prepararam a terra, separaram canteiros, cultivaram as sementes e cuidaram diariamente do espaço. Resultado: já iniciaram a colheita de alimentos que são repartidos entre as famílias.
Petrópolis cheia
No final de semana Petrópolis estava bem cheia de turistas, tanto no Centro Histórico quanto nos distritos. Mas, tava tudo correndo bem: distanciamento nos restaurantes, todos usando máscaras… tudo tranquilo, sem aglomeração. O que mostra que quem sofre são os trabalhadores com os ônibus lotados e terminais idem para atender… os turistas que chegam à cidade de carro, sem riscos.
Vergonha
Nos pontos turísticos o que estragou foram as carcaças abandonadas na porta do Cremerie. A Tribuna denunciou em suas páginas de Cidade, apelo feito pelo ex-comandante da Guarda, Jeferson Calomeni. Mas, não custa falar que a situação está assim há meses. E a operação reboque continua apenas flagrando motoristas com documentos em atraso…
Vai piorar
E se segura, que vai ter mais: Detran e PM anunciaram que vão fazer operações conjuntas. Prometem focar na bandidagem, mas também vão verificar veículos irregulares e motoristas não habilitados. Deve se somar às operações reboque da Prefeitura, aquela que só vem punindo motoristas com documentos atrasados.
Bolão
O vereador Marcelo Lessa disse que é um novo homem: ‘estou me polindo e policiando”. Disse que ele que está calmo, tranquilo e cordato. Partisans abriram um bolão: vai durar 15 dias. Quem quiser casar algum é só entrar em contato.
Governo estagiário
“A culpa é do estagiário!”. Quem nunca ouviu essa frase, uma brincadeira feita nas empresas. Pois, então. Agora passou a ser usado na administração pública. Diz um Partisans, gaiato que só ele, que a falta de merenda e de pessoal que deixou as escolas fechadas é culpa do ‘governo estagiário’, uma referência ao interino Hingo Hammes.
Contagem
Petrópolis está há 235 dias sem prefeito eleito pelo povo.
E as calçadas?
Tá ficando bom o asfaltamento no Bingen. São várias ruas com nova pavimentação como a principal do bairro, a Paulo Hervê. Aquele asfalto novinho deixou em evidência… as calçadas! Quando tava tudo ruim a gente não notava, agora que o asfalto melhorou salta aos olhos as calçadas esburacadas.
Sem desculpa
A Câmara de Vereadores aprovou projeto de lei prevendo que o relatório de gestão e metas do quadrimestre sejam entregues ao legislativo cinco dias antes das audiências públicas realizadas em maio, setembro e fevereiro. Isso porque só chegava em cima da hora e era o argumento para a baixa presença de vereadores – na última apenas dois compareceram. Mas já vamos avisando: esperamos que todos os 15 vereadores estejam na sessão e que participem, afinal, terão recebido com antecedência os dados. E até onde sabemos não existe matéria mais importante que fiscalizar a gestão financeira. E façam perguntas pertinentes. A gente vai acompanhar. Depois não reclamem.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br