Secretaria de Saúde cria fluxograma de notificação do coronavírus

11/02/2020 08:26

Membros das coordenações das urgências e emergências das redes pública e particular, superintendências de Atenção à Saúde e Vigilância em Saúde, da Secretaria de Saúde, se reúnem esta semana para abordar o fluxograma de notificação montado pelo município para possíveis caso suspeitos de coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, o coronavírus apresenta uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe e, portanto, o risco de circulação mundial é menor.

Apesar de nenhum caso da doença ter sido confirmado até o momento no Brasil, as cidades devem estar preparadas. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro emitiu, na última semana, notas técnicas para o manejo com os pacientes. O Ministério da Saúde também emitiu um protocolo de tratamento das possíveis vítimas do vírus no país, além de disponibilizar uma plataforma para que os municípios acompanhem em tempo real os casos suspeitos.

Além de seguir as orientações da Secretaria de Estado e do Ministério da Saúde, o município criou um fluxograma próprio para a notificação.

“Esse fluxograma será apresentado na reunião. O fluxo de envio de material ao laboratório já existe por conta da síndrome respiratória aguda grave. O que nós vamos fazer, nesse caso, é acrescentar a orientação em relação ao novo coronavírus”, explicou Alessandra Pains, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.

Segundo o Ministério da Saúde, o novo coronavírus (2019-nCoV) é um vírus identificado como a causa de um surto de doença respiratória detectado pela primeira vez em Wuhan, China.

As investigações sobre transmissão do novo coronavírus ainda estão em andamento. Segundo o ministério, a transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

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