Segurança: Petrópolis ganhará nova Central de Monitoramento

Petrópolis vai ganhar em breve, uma central de monitoramento com tecnologia de ponta, a mesma usada para garantir a segurança durante os jogos olímpicos, realizados na cidade do Rio em 2016 e que vai monitorar, inicialmente 48 pontos. O equipamento vai permitir identificar um carro roubado quando passar pelas câmeras e na busca por uma pessoa, ganhar tempo por meio da filtragem colocando apenas camisa vermelha ou outra identificação que reduza o tempo de busca. O delegado da 106ª DP de Itaipava, André Lourenço disse que é um sistema excelente e será a base para outros projetos de segurança por monitoramento da cidade. 

O prefeito Bernardo Rossi está entusiasmado com o projeto de monitoramento da cidade e que foi elaborado por um grupo de trabalho que teve a frente o delegado André Lourenço. O projeto foi discutido por diversos grupos e contou com apoio desde o inicio do secretário de Desenvolvimento Econômico, Marlo Fiorini e do secretário de Serviços, Segurança e Ordem Pública, Djalma Gonçalo e Silva Januzzi, além de vários representantes da sociedade civil organizada. 

O interesse do governo municipal em investir, buscar recursos e parcerias para instalação da central de monitoramento é para que Petrópolis não perca um de seus atrativos, que é a segurança. “Há muitos anos a cidade aparece como sendo uma das mais seguras do Estado e isto é um atrativo para que pessoas venham morar ou apenas passar as férias. Não podemos perder esta característica. Por isso, todo investimento em segurança é promover o desenvolvimento de Petrópolis, além é claro de dar tranquilidade aos petropolitanos”.

Na minha linha de pensamento, o delegado da 106º DP frisou que Petrópolis é uma cidade tranquila e os investimentos em segurança é fundamental para que mantenha esta característica. De acordo com ele, em função da crise financeira do Estado, os investimentos vão priorizar as áreas com maior problema e por isso, na sua opinião o que vem ocorrendo na cidade é fundamental para garantir a segurança. 

A união de todas as forças de segurança da cidade para o prefeito Bernardo Rossi tem sido fundamental para os investimentos nesta área, sejam ações imediatas ou a longo prazo. “As ações desenvolvidas e projetadas não estão surgindo do nada, mais de um trabalho de inteligência, articulado entre os agentes de segurança e em conversas com vários segmentos”, comentou o prefeito, deixando claro que a segurança pública é uma das prioridades do seu governo para evitar que ocorra em Petrópolis, o que vem acontecendo em vários municípios devido a migração de criminosos. 

Monitoramento de entradas e saídas da cidade

O estudo realizado pelo grupo de trabalho, que tem a frente o delegado da 106º DP de Itaipava, André Lourenço identificou cerca de 48 pontos de monitoramento. Ele explicou que, num único ponto como a Rua 16 de Março, pode haver cinco câmeras e outro ponto, como a Rua Teresa, um número maior de câmeras. “O importante é que, com estes 48 pontos iniciais, vamos monitorar as entradas e saídas da cidade, os locais de maior movimento e aqueles importantes para o patrimônio municipal”, comentou o delegado. 

Após a identificação dos pontos de monitoramento, o grupo passou a buscar o local onde a central de monitoramento deve ser instalado. O delegado contou que diversos locais foram identificados, mas apenas um atendeu aos objetivos do grupo que é instalar a central e dar visibilidade para população. O local inicial é a Casa de Cultura, com o projeto entregue ao prefeito Bernardo Rossi para que tome as providências para contratar a empresa que fará as obras. “A sensação de segurança é fundamental, pois não basta apenas ter um local, mas pessoas precisam ver”. 

O delegado fez questão de ressaltar que este projeto será a base para o desenvolvimento de outros no mesmo sentido, seja de iniciativa da sociedade civil e do próprio governo. André Lourenço fez esta explicação porque há vários projetos sendo discutido pela sociedade organizada, com apresentação de monitoramento em várias ruas e até mesmo a utilização de câmeras instaladas por empresários e pessoas que cederiam as imagens via internet para a central de monitoramento da cidade.