Seis meses antes da temporada das chuvas fortes ainda não temos dimensão da tragédia
A gente não tem a real dimensão do problema das chuvas em Petrópolis porque vimos um pouco aqui, um pouco ali. Normalmente quem vai de casa ao trabalho vê o seu próprio bairro e apenas o Centro Histórico e vias principais de acesso como Barão, Bingen, Mosela, por exemplo. Só quem percorreu mesmo muitos lugares consegue ter a real dimensão do problema. Se juntar tudo o que está destruído em uma sequencia de imagens vai ser de apavorar. Muitos bairros ainda têm diversas obras a serem feitas. E agora é uma corrida contra o tempo. São seis meses até a temporada das chuvas fortes, em dezembro.
Papel importante
Partisans, conversando com a imprensa, principalmente as tevês, lançam aqui a ideia. O que as tevês têm de imagens de todos os cantos é assombroso. Comissões parlamentares, governo e o próprio ministério público deveriam fazer uso delas. E em alguns locais a ajuda ainda não chegou. A gente exemplifica com uma dezena de casas no topo da 24 de Maio antes da descida da 1º de Maio. Depois de um acesso por 400 degraus se chega ao topo do topo, onde as casas estão na pirambeira e onde só a imprensa já teria estado.
Problemas no Morin
Moradores do Morin identificaram risco de deslizamento de 14 pedras de grande porte em local atrás do Hipershopping ABC por cima da Rua Batista da Silva. Segundo eles, se houver escorregamento pode haver comprometimento de casas. Também estão preocupados com quatro barreiras ao longo da Marciano Magalhães, a principal do bairro e mais três desbarrancamentos das margens do rio. Também promete dar ruim quando chover forte.
Ônibus novos
Depois de terem vendido 35 ônibus, com autorização da gestão interina de Hingo Hammes, agora as empresas de transporte da cidade estão anunciando que comprarão veículos novos. Tem certeza? Porque 35 ônibus novos é um custo de R$ 20 milhões e não vai rolar de comprar usado, né?
Outros rumos
Ex apoiadores de Paulo Igor viraram mesmo a página depois de sua morte e investiram em outros ramos que não a política. Tem rede de sorveteria, de pizzaria, expansão imobiliária…
Dizem que dá lucro
O petropolitano – endinheirado, claro – descobriu que o must do momento é investir em negócios nos Estados Unidos, tipo hotéis em Miami.
Alguma coisa não está certa
Falando nisso, se tá na Constituição que o transporte é um direito de todos porque neste setor não acontece como na Saúde? Porque na saúde temos o SUS onde não pagamos nada e para andar de transporte público a gente paga.
Crise
Você conferiu aqui nas páginas de Cidade da Tribuna que a quantidade dos produtos nas embalagens diminuiu e o preço continua aumentando. A crise pode ser conferida no caixa do supermercado. É observar a quantidade de alimentos que as pessoas têm deixado ali na hora de pagar porque o dinheiro não dá.
Ainda o lixo
Partisans estão se preparando para mandar aquela frase “então, o Bernardo Rossi tinha razão?”, caso a prefeitura, em apenas dois meses, não execute a licitação para escolha de uma nova empresa para a coleta de lixo. A Força Ambiental e PDCA que hoje operam contrato anual de R$ 42, 9 milhões fora licitadas ainda na gestão Rossi, em 2018.
E as lixeiras?
Falando nisso, passados três meses da tragédia das chuvas quando muitas lixeiras foram danificas ou levadas pelas águas, já tava na hora de repor tudo, né? Porque ainda faltam em muitos locais e lá naquela época as que tinham nem estavam boas. Muitas estavam remendadas de arames e esburacadas.
Quem sabe no segundo semestre?
Tá certo que Rubens Bomtempo mal assumiu e teve de lidar com as chuvas, mas está nos devendo a auditoria que prometeu (todos prometem) sobre o rombo nas contas da prefeitura que encontrou. Difícil é fazer esse recorte apenas da gestão Rossi e esquecer as que antecederam.
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