Sem charretes nem rotativo, área na Rua da Imperatriz é dominada por flanelinhas

A proibição do uso de tração animal nas charretes e a consequente paralisação do serviço criou uma situação no mínimo curiosa no Centro da cidade. Desde sábado a área que era usada como estacionamento para as vitórias é a mais disputada do Centro para estacionamento. Isso porque a Prefeitura ainda não implantou o sistema de estacionamento rotativo no local, ou seja, ainda não cobra pelo estacionamento, e, como não há placa proibindo a parada, os motoristas estão aproveitando. O problema é que os flanelinhas também.

As dúvidas em relação ao trecho são consequência da falta (ou atraso) de planejamento do trabalho após a extinção do serviço. Até agora, quase seis meses após a realização do plebiscito que determinou o fim do uso de tração animal, não há definição sobre o destino dos charreteiros e nem dos cavalos, assim como da área que era utilizada como ponto de embarque e desembarque de quem fazia o passeio. 

A Prefeitura diz que a destinação do espaço ainda está sendo analisada. Em relação aos flanelinhas, o Município diz que a Guarda Civil vai manter uma rotina de rondas de patrulhamento na rua para coibir a prática irregular. A Guarda Civil já chegou a deter flanelinhas, mas, para a prisão ser efetuada, é necessário que a pessoa lesada acompanhe os agentes à delegacia, o que, em geral, não ocorre. O governo frisou que o combate aos flanelinhas é prejudicado pela falta de registro por parte da vítima na delegacia.