Sem citar nomes, Gilmar Mendes critica a ‘politização da persecução penal’
“Alerto há alguns anos para a politização da persecução penal. A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, escreveu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, em publicação no Twitter.
As críticas, mesmo sem que sejam citados nomes, acontecem após o ex-coordenador da Operação Lava Jato Deltan Dallagnol anunciar sua saída no Ministério Público para possivelmente ingressar na vida política, seguindo os passos do ex-juiz Sergio Moro.
Exoneração
Deltan Dallagnol foi exonerado nesta sexta-feira (5) do cargo de procurador da República, da carreira do Ministério Público Federal. Dallagnol deixou o Ministério Público “a pedido”. A exoneração é assinada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, e tem efeito a partir de 3 de novembro. A portaria com a decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).