Sem Dia dos Pais para 1.120 crianças que não têm paternidade reconhecida em Petrópolis em seis anos
Em quase seis anos, a partir de 2016, nasceram no país 962.467 crianças que não tiveram o nome do pai em sua certidão de nascimento. Em Petrópolis, dos 2.082 nascimentos este ano, 117 não tiveram o reconhecimento da paternidade. O número, no entanto, ficou abaixo da média de 2021 e 2020 quando foram contabilizadas, entre janeiro e 10 de agosto, respectivamente, 126 e 132 crianças sem pai registrado.
1.120 em seis anos
Mas, o recorte de janeiro de 2016 até o momento é de 1.120 crianças sem a paternidade reconhecida na cidade. E neste período de pouco mais de cinco anos apenas três crianças, segundo o portal da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, teriam tido processos de reconhecimento de paternidade revertendo, pelo menos no papel, a garantia de um pai.
Número ainda maior
Não existem, no entanto, estatística sobre o abandono afetivo de crianças e adolescentes que num primeiro momento foram reconhecidas, mas não tem mais a presença paterna. O número mais próximo é um dado do IBGE que mostra que no país, cerca de 12 milhões de mães chefiam lares sozinhas.
O Clone
O pessoal da CPTrans tinha apelidado Bernardo Sabrá, irmão do agora ex-presidente Jamil Sabrá de “o clone”. E emendaram: frequentava o local até mais do que o titular oficial. E acabou que na sexta-feira deu o que deu. Jamil foi afastado sob suspeita de superfaturamento de contratos. Ele também teria obrigado empresa terceirizar a pagar sua empregada doméstica.
Mais uma vez
Mas, a situação de ter um clone na empresa não é nova. E para agravar ainda mais o escândalo na CPTrans deve ser aberto um novo processo – como em outra gestão passada de Bomtempo na época em que Orlindo Pozzato foi presidente– de usurpação de função pública pela manutenção de pessoas não nomeadas fazendo a gestão de ações. A presença ostensiva de Bernardo Sabrá, irmão de Jamil Sabrá, nas dependências e ações decisórias da CPTrans enseja o processo.
A gente já sabia
Dito e feito. A Câmara de Vereadores está fazendo duas sessões na terça para deixar liberada a quinta-feira na agenda para os parlamentares que vão concorrer a deputado ou os que estão apoiando candidatos…
Falta mais alguma coisa?
Depois do macarrão quebrado, do soro de leite, da pele de frango e do composto lácteo chegou a vez do “pó para preparo de bebida sabor leite” com “aromatizante sintético com sabor idêntico ao natural”. E custa caro: pacotinho de 200 gramas sai a R$ 4,20. Mas é quase a metade do litro da bebida original, o leite.
E as contas?
Retornando de recesso será que os vereadores se animam a votar as contas de Bontempo (2016), Bernardo Rossi (2019 e 2020) e Hingo Hammes (2021)?
Avisa lá
Alguém avisa lá na Câmara dos Vereadores que a UPA Centro está in-ter-di-ta-da por queda de barreira na enchente de 15 de fevereiro. Porque eles colocaram em votação uma indicação para a revisão da parte elétrica e hidráulica do espaço. A prefeitura, além de estar procurando um novo endereço para a unidade, já anunciou que vai reformar o prédio antigo.
Doce vingança
Fernando Badia, que assumiu a presidência da CPTrans saboreia o doce sabor da vingança. Desde que entrou na companhia, que ainda era presidida por Jamil, agora afastado por suspeita de corrupção, Badia foi colocado em uma sala olhando para a parede e isolado, mesmo sendo diretor operacional. Agora, além da presidência, acumula ainda as diretorias operacional e financeira até que sejam nomeados outros indicados.
Mais desdobramentos
Dizem que quando a investigação sobre o superfaturamento de contratos emergenciais da CPTrans pós-enchente chegar ao tema reboques o negócio vai ficar ainda mais feio. A conferir.
Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br