Sem regulamentação, setor de eventos está ‘perdido’

28/09/2021 02:48

Os decretos municipais de flexibilização não deixam claro o que pode e o que não pode no setor de eventos. A própria prefeitura diz que o que está proibido é aglomeração e impõe regras de distanciamento. O último decreto, assim como os anteriores, fala em realização de cerimônias de casamento e comemorações de aniversários, inclusive com pistas de dança, mas com distanciamento de 1,5m. Porém, não lista demais eventos, inclusive os ao ar livre.

Festas de final de ano

E agora no final do ano começam as inúmeras festas de formaturas. É uma boa porque movimenta a economia e o setor de eventos, o mais prejudicado com a pandemia. Mas o que pode e o que não pode? Já teve fotos de formatura neste final de semana sem distanciamento entre as pessoas, sem janelas abertas, sem ventilação externa…

Mas tá liberado?

O prefeito interino Hingo Hammes precisa olhar atento ao setor principalmente às vésperas de um primeiro show – ainda sem autorização da prefeitura, o que é grave – anunciado para outubro no Parque de Exposições e já com venda de ingressos. Eventos testes e regras para festas e shows ao ar livre e regras como comprovante de vacinação ainda estão fora da pauta em Petrópolis que anda na contramão de outras cidades que organizam o setor.

Falta fiscalização

Falando ainda em aglomeração também estão denunciando bares em Itaipava que trabalham sem as regras de distanciamento e com aglomeração que chegam a ocupar a União e Indústria. Mas, neste final de semana a fiscalização fez apenas um flagrante, na Alfredo Schilick, no Alto da Serra.

Na mesma

Mas, a gente sempre volta ao mesmo ponto: toda essa discussão cai por terra quando o trabalhador entra em um ônibus lotado, diariamente, para ir e vir da labuta diária. Se pode aglomerar no transporte público porque não poderia em outras situações?

E os 50 anos de casados de Vera Lúcia e Luis Antônio Justen, moradores do Itamarati, casal querido do bairro, foram comemorados em família, mas com direito a ensaio fotográfico feito por Amanda Scardini.

Olha direitinho, gente…

O PSC disse oficialmente que não embarcou no governo interino de Hingo Hammes conforme a gente mencionou no domingo. “O presidente municipal, Bernardo Santoro, e o candidato a prefeito pelo partido, Jamil Sabrá (que fazem parte do governo Claudio Castro), estão concentrados no desenvolvimento da região metropolitana, aguardando as decisões judiciais acerca da eleição 2020”. Ah, tá. Falta só combinar com o vereador do PSC com mandato.

Comparação

Sobre o PSC ainda não ter embarcado na gestão Hingo Hammes um Partisans, esse mal saído das fraldas, tascou: “torce pro Flamengo, mas tem o irmão trabalhando no Vasco, acha o Fluminense ótimo, mas se emociona com o hino do Botafogo”.

Roleta

Falando em secretarias tá um alvoroço danado entre os cargos comissionados para saber quem fica e quem vai embora das secretarias de Assistência Social e Educação, com as mudanças já estabelecidas e troca de secretário. Na Secretaria de Serviços, Segurança e também se fala em caça às bruxas (leia-se Bernardo Rossi e Cia) com a pasta ficando sob a tutela do deputado federal Hugo Leal.

Cartão Imperial

Falando em Conselho, o de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável se reuniu ontem para, entre outras coisas, rever as condições de cessão do Cartão Imperial.  Hoje são R$ 100 mensais concedidos a quase quatro mil famílias.

Contagem         

Petrópolis está há 271 dias sem prefeito eleito pelo povo.

Eita!

Enquanto Secretário ardia em chamas um vereador teria aproveitado outra queimada… de carninha na churrasqueira com amigos. E a galera da localidade não perdoou: publicou fotos nas redes.

Balanço

E a Tribuna destacou, no Dia da Árvore, a falta de manutenção do patrimônio arbóreo da cidade que leva a podas radicais depois que as espécies ficam infestadas de ervas de passarinho. Aconteceu mais recentemente na Praça da Liberdade onde oito árvores passaram por poda radical. E lembramos: qual a prestação de contas sobre as árvores plantadas por terceiros como forma de compensação a danos ambientais em função de intervenções ou as mudas doadas à prefeitura?

E a Igreja do Bonfim, em Corrêas, para celebrar a Primavera, em foto de José Renato Lisboa Cordeiro.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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