Sepe se reúne com Secretaria de Estado de Educação do RJ; greve dos profissionais de educação é mantida
Na tarde desta sexta-feira (16), o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado do Rio de Janeiro (Sepe) se reuniu com a secretária de Educação do Estado do Rio de Janeiro, Roberta Barreto, para a retomada das negociações para o cumprimento de reivindicações dos profissionais de educação do estado do Rio de Janeiro. A greve, que irá completar um mês neste sábado (17), foi mantida.
Na reunião, o Sepe pediu a realização de uma nova audiência, com a presença da própria Seeduc, de representantes da Secretaria de Fazenda, Casa Civil, Presidência da Alerj e suas comissões de Educação e Servidores Públicos, além do Gabinete do Governador Cláudio Castro. Na audiência, o Sepe pretende apresentar números e dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Nas negociações com o Governo do Estado, o Sepe reivindica seis itens principais: revogação do decreto nº 48.521/2023, que descumpre o Plano de Cargos, Carreiras e salários (PCCS) da educação (Lei 1.614/1990), atinge apenas uma minoria dos professores e exclui totalmente os funcionários administrativos; aplicação do piso nacional do magistério com aposentados e funcionários administrativos sendo contemplados no pisto; nenhuma disciplina com menos de dois tempos no ensino médio, sem desconto dos dias de greve; e abono das faltas por greve desde 2016.
O sindicato pede que o encontro ocorra antes da assembleia geral da categoria, marcada para a próxima quarta-feira (21), às 13h, na quadra da São Clemente, no Centro do Rio.
Além disso, o calendário de manifestações aprovado na última assembleia também foi mantido:
19/06 (segunda-feira): atos descentralizados e assembleias locais para estudar as tabelas do Dieese (núcleos e regionais);
20/06 (terça-feira): reunião do Comando de Greve às 14h; logo após, às 18, reunião do Conselho Deliberativo;
21/06 (quarta-feira): assembleia geral na Quadra da São Clemente (indicativo), às 13h, seguida de ato público.