Ser professor: os desafios e encantos da profissão
Seguir uma carreira algumas vezes é mais do que uma escolha profissional, é seguir um sonho. Algumas profissões exigem mais do que talento, exigem paixão, dedicação e vontade transformar o mundo. No dia 15 de outubro, é comemorado o dia dos professores. Uma das profissões mais bonitas e, infelizmente, pouco valorizadas no Brasil. Neste dia, contamos histórias inspiradoras de educadores que, entre tantos outros, se dedicam todos os dias a ensinar e fazer a diferença na vida de crianças e jovens.
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“Desde muito nova tive o sonho de ser professora! Nas datas festivas pedia a minha mãe canetas e cadernos para brincar de escolinha com minhas amigas. Além de ser meu sonho, era o da minha mãe me ver professora. Achava essa profissão mágica”, contou a professora auxiliar, Anna Júlia Moreira.
Sempre dedicada aos estudos, a jovem de apenas 18 anos, por muitas vezes achou que precisaria adiar o seu sonho. Engravidou aos 14 anos, e prestes a terminar o nono ano, precisou dar uma pausa nos estudos. Mas não desistiu, com o apoio da família conseguiu retornar a escola no ano seguinte. Iniciou o curso de Formação de Professores, cumpriu estágios e conseguiu se formar. “Confesso que não foi nada fácil. Meu filho me deu muitas forças e devo isso tudo a ele”, completou.
Já a professora Kika Alves, cresceu dentro da escola. Sua mãe é professora aposentada, e passou a vida toda no mundo da educação. “Ser professor pra mim é muito mais do que ensinar, é aprender junto. É poder fazer a diferença na vida das crianças e prepará-las para o futuro. Acordo todos os dias com essa missão: fazer a diferença”, contou.
Há 20 anos na profissão, Kika é uma entusiasta, principalmente das novas tecnologias. Atualmente atua na escola Sesi, como professora do 1º ano do Ensino Fundamental e na Escola de Educação Integral Padre Quinha, com crianças da educação infantil ao 5º ano.
Mas o que a Kika e a Anna Júlia tem em comum? Além da paixão pela profissão, ambas são motivadas pela vontade de transformar o olhar dos alunos sobre o mundo através da educação. A Anna Júlia trabalha no Liceu São José de Itaipava, onde atua na educação inclusiva.
“Estudei no Liceu desde o meu C.A. E agora tenho o prazer de trabalhar com pessoas que me viram crescer. Tive a sorte de ficar com as inclusões. Não é uma tarefa fácil, mas me sinto muito satisfeita em ter esse compromisso. Minhas alunas são muito amorosas e fico realizada em vê-las evoluindo”, contou.
Já a Kika, faz um trabalho diferenciado com os alunos, através da tecnologia ajuda a estimular o potencial das crianças “ensiná-lo a pensar, fazer suas próprias escolhas e, assim, assumir o protagonismo da sua vida. A melhor forma de ensinar essa nova geração é fazer com que eles participem ativamente de todo o processo educacional e nada melhor do que a tecnologia para aproximar os professores desses nossos estudantes nativos digitais”.
Fazer a diferença, é um estímulo para educação das novas gerações de professores, como a Anna Júlia, e os mestres que estão há tantos anos nas salas de aula, como a Kika, incentivando e se desafiando em novas formas de ensino.