Serra Velha: obra avança e se torna (novamente) rota de fuga do pedágio

18/10/2022 03:18

A obra na Serra Velha – que está sendo revitalizada em seus 12,2 quilômetros, investimento de R$ 19 milhões do governo estadual – está ficando boa. Tanto que mesmo antes de ficar pronta já se nota um movimento maior de caminhões de grande porte usando a via para fugir do pedágio. Antes, naquele estado de ruínas não dava, mas agora já rola. E, como são de grande porte, nas curvas fechadas ficam ’agarrados’ muitas vezes tendo de fazer manobras e, consequentemente, atravancando o fluxo de veículos.

Pesadões

Esse movimento de fuga do pedágio ficou mais acelerado entre os caminhões e nem está pronta a obra. Imagina quando estiver. É bom nossas autoridades irem pensando a respeito porque eles vão fazer um planejamento para um melhor uso da estrada, né? Inclusive, pensando na segurança dos moradores, crianças indo para escola, dias de ruço, de chuva…

Já acabou?

Falando em obras, vocês também notaram que 20 dias após as eleições não aparece mais nenhum político ‘fiscalizando’ as intervenções de reconstrução da cidade após as chuvas?  Antes do pleito batiam cartão de manhã, tarde e noite nos canteiros de obras da 24 de Maio, Washington Luiz… Agora, tá deserto de políticos.

Aficionados pelo cinema e cultura vão se deleitar com a 7ª edição do Festival de Petrópolis entre amanhã e domingo, no Palácio Quitandinha. Um dos atores confirmados no evento é o talentoso Nelson Freitas, protagonista do filme “Eike – Tudo ou Nada”, que será exibido no Festival. Nelson e André Matos, que também está no elenco do filme, apresentam um painel, sábado, sobre a produção e o cinema nacional.

Ainda os coletes

Lembra que a gente falou aqui que virou uma febre entre os vereadores o uso de coletes quando eles vão às comunidades. Aí olhamos bem e são todos iguais, com diferença apenas dos nomes bordados nos bolsos. E aí lembramos também que o Pedro Santos, chefe do projeto de Programas Especiais, disse que o Portal da Transparência tá zero bala e fomos lá ver se compraram coletes. Compraram: custo R$ 5,1mil por 34 coletes.  Na verdade, compramos, né? Porque é dinheiro público. Será que são esses que os vereadores estão usando?

Pobre sofrendo

Depois do soro de leite, do macarrão quebrado, da pele de frango, do composto lácteo e do pó para preparo de bebida sabor leite e do preparado de bebida ‘sabor’ café, surgiu o molho cremoso tipo ketchup.

Mais um ano sem

Agora que já é Natal – porque já é na Leader e já tem panetone no mercado – a gente já pode dizer que passamos mais um ano sem a ligação Bingen-Quitandinha? Como o primeiro registro deste papo é de 1941, a gente está prestes a completar agora espera de 82 anos…

Cidade Esponja 1

Não tá fácil para ninguém.  A Câmara de Vereadores de Três Rios aprovou projeto de lei autorizando o município a adotar mecanismos sustentáveis de gestão das águas pluviais sob o conceito de “Cidade Esponja’. É uma ação inovadora que prevê sistemas de drenagens para absorver, armazenar e reutilizar a água da chuva. O objetivo é a redução de enchentes e alagamentos. Foi vetado pelo prefeito.

Cidade Esponja 2

Aqui, em agosto, a Câmara de Vereadores cancelou uma audiência pública cujo tema era “Prevenção de tragédias e combate à crise climática: PL Cidade Esponja e outras soluções”. Depois, nunca mais tocou no assunto nem promoveu nenhuma reunião.

Um dos lugares de nossa região que se tornou um dos mais ‘instagramáveis’:  mirante entre Petrópolis e Teresópolis.

E a Comissão das Chuvas?

Falando em chuvas, a Comissão de Transparência da Câmara de Vereadores foi criada logo após as chuvas de fevereiro para investigar como está sendo usado o dinheiro que chegou ao município. Chegou a ser apresentado um relatório, mas deu-se um jogo de vaidades no plenário que acabou suspendendo sua, digamos, ‘apresentação oficial’. E depois nunca mais se falou nisso.

Vacinação

É de estarrecer o retrocesso no comportamento de responsáveis pelas crianças que estão deixando de vacinar os pequenos no Brasil. Em Petrópolis, a vacina contra a meningite foi aplicada em 58,10% dos bebês menores de um ano. E a doença pode causar perda da visão, audição, paralisia cerebral e levar à morte.  Mesmo assim, quase 40% do público alvo não vacinaram ainda que o imunizante seja de graça e esteja disponível em vários postos.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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