Sete jogadores e mais sete envolvidos tornam-se réus em esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol

O Tribunal de Justiça de Goiás acolheu a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) e, como resultado, sete jogadores e outras sete pessoas se tornaram réus por suposto envolvimento em um esquema de manipulação de 13 resultados de apostas em jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de 2022. Essa investigação foi alvo da fase três da Operação Penalidade Máxima.

O juiz Alessandro Pereira Pacheco, da 2ª Vara de Repressão ao Crime Organizado e Lavagem de Capitais, proferiu a decisão na noite de quarta-feira (26). Entre os atletas citados na decisão estão Dadá Belmonte (América-MG), Alef Manga (Coritiba; que já foi afastado do clube), Igor Carius (Sport), Jesus Trindade (jogador uruguaio, ex-Coritiba), Pedrinho (ex-Athletico-PR, atualmente no Shakhtar), Sidcley (ex-Cuiabá e atualmente no Dínamo de Kiev) e Thonny Anderson (ABC).

Além dos jogadores, outras pessoas também enfrentarão acusações de supostos crimes previstos na Lei Geral do Esporte (LGE). Entre os acusados estão Bruno Lopez de Moura, conhecido como BL, que já está preso sob suspeita de liderar uma organização de apostadores; Cleber Vinicius Rocha Antunes da Silva, um empresário conhecido como Clebinho Fera; Ícaro Fernando Calixto dos Santos; Romário Hugo dos Santos, conhecido como Romarinho, ex-jogador; Thiago Chambó Andrade; e Victor Yamasaki Fernandes, também conhecido como Vitinho.

**Com informações da Agência Brasil