Sete meses após incêndio na garagem da Petro Ita e Cascatinha, Polícia Civil continua apurando as causas do ocorrido

11/12/2023 14:34
Por Maria Julia Souza

Sete meses após o incêndio que atingiu a garagem das empresas Petro Ita e Cascatinha, a perícia criminal da Polícia Civil ainda não foi divulgada. Nesta segunda-feira (11), em resposta à equipe da Tribuna, a Polícia Civil informou que as investigações continuam para esclarecer o ocorrido.

Em junho, a perícia contratada pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), concluiu que há sinais de que o incêndio foi intencional. Segundo o laudo, indícios apontam para a causa determinante do ocorrido como “uma ação pessoal direta, caracterizada por uma ação intencional de atear fogo ou incendiarismo.”

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Incêndios em ônibus acontecem em intervalo de uma semana

Na semana passada, um ônibus da viação Petro Ita pegou fogo durante a madrugada do dia 05 de dezembro, na Rua Manuel Francisco de Paula, no Siméria. O carro fazia o corujão do Siméria e tinha, pelo menos, uma passageira, além do motorista. Ninguém se feriu.

No dia 28 de novembro, outro ônibus da empresa pegou fogo durante a madrugada, dessa vez no Quitandinha. Na ocasião, o coletivo ficou encostado na Avenida Getúlio Vargas, na altura do número 1.100. Segundo o Setranspetro, o veículo fazia o corujão do bairro e só estava com o motorista, que não se feriu.

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Audiência sobre transporte público é realizada na 4ª Vara Cível

No dia 04 de dezembro, uma audiência foi realizada na 4ª Vara Cível da Comarca de Petrópolis, para debater os problemas com os veículos das empresas Petro Ita e Cascatinha. No encontro, o Ministério Público reafirmou o pedido para que os coletivos que apresentam defeitos sejam retirados das ruas, com prazos estabelecidos para que as questões sejam resolvidas.

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Na última quinta-feira (07), foi publicada a decisão da audiência realizada no dia 04. Na ocasião, foi determinado que as empresas Petro Ita e Cascatinha retirem de circulação os ônibus reprovados por questões de segurança em vistorias da CPTrans. Além disso, os veículos com problemas de acessibilidade devem ser adequados ou substituídos.

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