Setembro já é o mês com o maior número de mortes de pacientes com Covid-19 em Petrópolis desde o início da pandemia

24/09/2020 13:31

Setembro já é o mês com o maior número de mortos de pacientes com Covid-19 desde o início da pandemia, em março. Do dia o 1º até esta sexta-feira (25) foram 49 óbitos, superando os números de maio (46) que até então era o mês com maior número de registros. Em junho foram registradas 42 mortes e em julho, 43. Em agosto a cidade havia registrado queda no número de mortes, fechando o mês com 26. Nesta sexta-feira(25), foram confirmadas mais três mortes de pacientes com idades entre 69 e 81 anos, que estavam internados em unidades de saúde, totalizando 224 óbitos deste o início dos registros em Petrópolis.

O primeiro óbito confirmado nesta sexta é de um paciente homem de 81 anos, morador do Quissamã. Ele internou no Hospital Nossa Senhora Aparecida (HNSA) no dia 8 de setembro e faleceu na última quarta-feira dia 23. O paciente tinha hipertensão arterial e diabetes. A segunda morte foi de uma mulher de 69 anos, moradora de Pedro do Rio. Ela foi internada no dia 16 de setembro no HNSA e faleceu nesta quinta-feira, dia 24. A paciente tinha esquizofrenia e obesidade. O terceiro óbito foi de uma mulher de 78 anos, moradora do Caxambu. Ela internou no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp no dia 10 de setembro e faleceu dia 22. A paciente tinha Alzheimer.

Segundo o boletim epidemiológico, até o momento foram realizados 56.861 testes na cidade. Destes, 6.662 tiveram resultado positivo, 49.920 resultaram negativo e 279 estão em análise, entre PCR e testes rápidos. Há 68 pacientes internados na cidade, podendo ser casos positivos ou ainda em investigação esperando o resultado do teste. Sendo 39 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 29 em leitos de Clínica Médica. Hoje o município contabiliza pelo SUS 35,19% dos leitos clínicos e 32,32% de UTI ocupados com pacientes infectados com coronavírus. 

A Secretaria de Saúde afirma que 3.352 pessoas se recuperaram do coronavírus. Esse número se refere às pessoas que estiveram internadas nas unidades hospitalares da cidade ou que se mantiveram em isolamento domiciliar e que, hoje, não apresentam mais os principais sintomas da doença.

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