SMH pede novos doadores de sangue

17/06/2017 10:20

Com a inauguração do novo centro cirúrgico do Hospital SMH Beneficência Portuguesa de Petrópolis em maio deste ano, a necessidade de sangue para transfusões aumentou na unidade, que realiza desde cirurgias simples até as de alta complexidade. A doação é um ato de amor tão reconhecido que ganhou uma data especial: o Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado na última quarta-feira.


A média de doações no Hospital SMH é de 35 voluntários por mês. O volume atende mais de 100 pacientes, já que cada bolsa de sangue pode salvar até quatro vidas, como explica a enfermeira do hemocentro, Luciane Custódio: “Depois de colhido o sangue é separado em quatro hemocomponentes. Desta forma, uma bolsa coletada pode ser aproveitada por até quatro pacientes diferentes”.

Em casos de cirurgias, especialmente as mais complexas, como as de coração ou retiradas de tumores, a necessidade de sangue para transfusão será ainda maior. Segundo o diretor executivo médico do SMH, Luis Arnaldo Magdalena, muitas vezes os próprios familiares do paciente fazem campanha para garantir que o estoque seja suficiente.

“Nosso estoque não é grande, portanto, quando há cirurgias com previsão de hemotransfusão, familiares e amigos se unem para colaborar”, explica o especialista.

O diretor executivo do SMH, Fernando Baena, lembra ainda dos casos que chegam na emergência. “Elas tornam a necessidade do estoque estar em dia ainda mais imprescindível. Além disso, nós aumentamos a capacidade de realização de intervenções com a inauguração do novo centro cirúrgico. É importante que as pessoas continuem tendo esse gesto, que realmente salva vidas”, ressalta Baena.

Doadora de sangue do SMH desde 2014, Carolinne Garcia, de 26 anos, viu a possibilidade de ajudar o pai de um colega de trabalho e não teve dúvidas. “Eu não era doadora, fui doar porque meu amigo pediu. Me fez tão bem que passei a ser doadora do SMH”, relata ela.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira doam sangue. Entre 2013 e 2014, houve aumento de 5% na coleta de bolsas de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Apesar disso, ainda é preciso sensibilizar e fidelizar novos doadores.

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