Supremo Tribunal de Justiça nega pedido para soltar Paulo Igor

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou na quarta-feira (27) pedido de habeas corpus feito pela defesa do vereador Paulo Igor. Com a decisão, ele permanecerá preso em Bangu 8, aguardando, agora as novas ações de seus advogados e a decisão da desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, que deverá dizer se aceita ou não a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Já o vereador Luiz Eduardo (Dudu/Patriota), que já teve dois pedidos de prisão decretados, continua foragido.

Na decisão no STJ, o ministro Antônio Saldanha Palheiro detalhou o processo e lembrou que todas os argumentos apresentados pela defesa de Paulo Igor para tirá-lo da prisão foram rejeitados pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Ao indeferir o pedido de liminar para soltar Paulo Igor, o ministro pede informações ao Tribunal do Rio e pede dados de qualquer alteração no processo, se houver.

Sobre manter Paulo Igor preso, o ministro Antônio Palheiro em sua decisão afirma que “não se pode afirmar, nesta etapa inicial, que o encarceramento antecipado do paciente (Igor) seja completamente despido de justificativas, porquanto foram mencionados fatos concretos pelas instâncias ordinárias que podem indicar a necessidade da custódia para a garantia da ordem pública”. Ele destaca ainda a gravidade dos crimes “supostamente perpetrados” e cita o dinheiro encontrado na residência de Paulo Igor: R$ 155 mil e dez mil dólares. 

A desembargadora Katya Maria de Paula Menezes Monnerat, na sua decisão, além de negar o pedido da defesa de Paulo Igor, também negou os pedidos feitos pelos advogados do vereador Dudu, que pediram prazo para apresentação de defesa, íntegra da procedimento cautelar e  nulidade da interceptação telefônica.