Surfe é adiado e atrasa disputa do Brasil por medalha no Taiti na Olimpíada

30/jul 11:26
Por Estadão

Gabriel Medina e João “Chumbinho” Chianca terão de esperar mais um dia por seu confronto na praia de Teahupo’o, no Taiti, pela Olimpíada de Paris-2024. Nesta terça-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) adiou as baterias do surfe nas quartas de final e, consequentemente, a disputa por medalhas. Elas estavam previstas para as 14h (horário de Brasília).

A competição foi adiada em função da condição das águas em Teahupo’o, classificada com o código vermelho. Uma nova avaliação, sobre a condição das águas, acontecerá na madrugada desta quarta-feira, às 0h45 (de Brasília). No final das provas das oitavas de final do surfe masculino o mar da Polinésia Francesa já dava sinais de que não teria condições para a prática esportiva, com fortes ventos.

O código vermelho sinaliza justamente que a praia está fechada para a prática da modalidade. Todas as baterias da competição têm 30 minutos de duração, em que os surfistas podem pegar quantas ondas conseguirem e cada uma delas é avaliada de 0 a 10, de acordo com as manobras. As duas melhores são somadas, resultando na pontuação final do atleta.

As baterias de oitavas de final femininas já haviam sido adiadas nesta segunda-feira pelo mesmo motivo. A mudança no clima barrou a entrada das competidoras na água após a finalização da disputa masculina, que aconteceu mais cedo. O forte vento atrapalhou a formação das ondas e a organização não quis colocar as surfistas em risco. Assim, as oitavas foram adiadas.

Trata-se da segunda vez que o surfe está presente no programa dos Jogos Olímpicos. Em Tóquio, em 2021, Italo Ferreira conquistou a medalha de ouro para o Brasil – desta vez não obteve a classificação necessária para disputar os Jogos. Neste ano, a modalidade é a única que não é realizada na Europa. O Taiti está presente em uma das etapas do Circuito Mundial e é uma das favoritas dos surfistas.

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