Sylvio Adalberto, o poeta

22/01/2020 12:00

Na última quinta feira chegando ao escritório deparei-me com uma agradável e inesquecível surpresa. Aqui estivera, bem cedo, o querido e apreciado escritor e poeta Sylvio Adalberto. E sobre minha mesa encontrei: “Coração na boca”; ganhara um presente, uma obra do memorável poeta!

O caro e brilhante Sylvio, a quem tanto admiro, não pode imaginar a satisfação e o contentamento que passaram a envolver o meu coração, em razão da relíquia a mim ofertada.

Nunca fui e serei poeta, por isso mesmo publico modestas crônicas e artigos neste jornal, acreditando possa externar opiniões voltadas à atenção dos leitores através de acontecimentos, fatos, notícias e demais temas que me vêm à mente por intermédio de diversos segmentos.

A propósito da obra publicada pelo escritor e poeta, que merece os maiores encômios, manifesta-se, melhor do que ninguém, com absoluta acuidade, o não menos renomado professor e escritor Ataualpa Pereira Filho, através do Prefácio que faz discorrer.

Por ausência de cabedal para tanto só me cabe acrescentar, se é que ainda plausível, no tocante a valorosa explanação bem condizente com o brilho e inteligência do mestre prefaciador.

Perfeito, portanto, quando faz referência ao autor e assevera que “os poemínimos de Sylvio Adalberto não têm forma fixa como os haicais e as trovas, nem rimas obrigatórias”. Não deixa de salientar que “…cada um tem o seu ritmo e a sua peculiaridade como cada ser”. E completa: “O autor deu a eles uma página exclusiva para preservar suas individualidades. Estão reunidos aqui em quatro momentos”, fazendo traçar observações quanto ao primeiro: “… a palavra é o eixo da reflexão, exposta como cerne da composição literária”; a propósito do segundo: “… o amor conduz o coração até a boca”; no terceiro, “… a vida é que conduz a tessitura poética das “instâncias do sonhar” e conclui que “o quarto momento está impregnado de humor e ironia”.

A obra que por extrema gentileza me foi presenteada, a qual aproveitei o fim de semana para lê-la e sobretudo apreciá-la, permitiu que me voltasse, ainda, para as considerações formuladas por parte de ilustres figuras ligadas ao magistério, escritores, poetas e jornalistas, a proferirem justíssimos elogios ao poeta de escol, fazendome acreditar, com absoluta convicção, que aqueles que vierem abrir o livro, seja em que páginas forem, de imediato poderão aquilatar a grandeza do conteúdo de tão expressiva obra, em razão de textos de profunda inspiração, da boa leitura e prazer sentido; por outro lado, a constatação da beleza dos sentimentos e da harmonia que somente a natureza faz desenhar pelas mãos do poeta.

Eis, Sylvio Adalberto, Momento 3: “Prova de incompetência/ segurar a lágrima/ engolir o choro”.

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