Taylor Swift pede que os fãs sejam gentis após voltar a cantar ‘Dear John’ nos shows

25/06/2023 14:51
Por Redação / Estadão

Taylor Swift, durante show da The Eras Tour, no US Bank Stadium, em Minnesota, nos Estados Unidos, pediu para que os fãs sejam gentis e não compartilhem comentários negativos ou ofensivos a respeito da música Dear John. Lançada há 13 anos, a faixa seria um desabafo sobre o seu relacionamento com John Mayer – na época, ela tinha 19 e o músico 32.

Swift voltou a apresentar a música de surpresa, que faz parte da gravação original do álbum Speak Now (2010), que está sendo regravado e será lançado em julho – com a assinatura Taylor’s Version.

“Tenho 33 anos. Não me importo com nada que aconteceu comigo quando eu tinha 19 anos, exceto as músicas que escrevi”, comentou. “Não estou lançando este álbum para que você possa sentir a necessidade de ir ofender alguém na internet que você acha que a música é direcionada e escrita há cerca de 14 milhões de anos atrás”.

Na época, o astro, em entrevista à revista Rolling Stone, disse que se sentiu “realmente humilhado”. “Ela fez eu me sentir péssimo”, disse Mayer. “Fui realmente apanhado de guarda baixa, e ela me humilhou num momento em que eu já tinha sido esculachado”, completou.

“Querido John, eu vejo claramente agora que você se foi. Você não acha que eu era jovem demais para mexer comigo?”, diz Taylor em um trecho da música.

Taylor’s Version

Em maio, a cantora revelou que está regravando seus discos após, em 2019, perder os direitos autorais de seus seis primeiros álbuns. Sua antiga gravadora, a Big Machine Records, de Scott Borchetta, foi vendida ao executivo da indústria fonográfica Scooter Braun. Ela e Braun possuíam atritos antigos, que culminaram na impossibilidade da artista em comprar suas gravações e assim, teve que abrir mão dos lucros produzidos por elas após a venda da Big Machine.

Em 2018, ela já tinha trocado de gravadora, indo para a Universal Music, mas os direitos autorais de seus álbuns gravados na empresa anterior permaneceram nas mãos de Borchetta, e posteriormente de Braun.

As próximas regravações são os álbuns Fearless (2008) e Red (2012) – e ambos com a assinatura Taylor’s Version.

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