Terceira via é a aposta para a eleição de 2024

28/05/2023 02:28

A polarização entre Rubens Bomtempo e Bernardo Rossi– ainda que eles próprios não sejam candidatos, mas apoiem nomes na próxima eleição – vai favorecer a qualquer outro que seja uma terceira via. Ainda que Bernardo tenha um mandato como prefeito contra quatro de Bomtempo, o modelo FlaXFlu entre os dois está esgotado. É corrente em rodas de conversa que a cidade precisa de outras opções. E também já há consenso que nem precisa ser natural de Petrópolis o que seria uma ‘condição’ de sucesso eleitoral considerando um ‘petropolitano-raiz’ como preferido pelos conservadores. Os estrangeiros são ventilados como o mineiro Hugo Leal, o trirriense Vinicius Farah e Sérgio Fernandes, este de fato nascido aqui, mas sem presença o dia a dia na cidade.

Sem desgaste

E há quem arrisque que esse modelo esgotado de RB X BR (que podem, inclusive, fazer efeito contrário aos que eles apoiarem) favoreceria uma terceira via qualquer que seja essa terceira via. Um nome sem desgaste – como foi o do vereador Leandro Azevedo em 2020 – é exemplo de uma terceira via que quase emplacou.

Vai que é tua, Gulosinho!

Uma candidatura do Gulosinho a prefeito, por exemplo, seria bem sucedida como uma espécie de voto de protesto.  E poderia emplacar também como vereador – ele já se candidatou inclusive – na próxima eleição também para simbolizar um rompimento do legislativo do jeito que ele é hoje composto. Carinho da população ele já tem.

Gulosinho, figura folclórica da cidade, é exemplo de uma ‘terceira via de protesto’ que pode ser bem sucedida na eleição 2024 para prefeito.

Correndo por fora

Falando nisso, o deputado estadual Sérgio Fernandes que pode ser o candidato apoiado pelo prefeito Eduardo Paes aqui está fazendo seu nome ficar mais conhecido em sua terra natal. Pelo menos mostrou que está atento aos pleitos de Petrópolis. Uma das reivindicações recentes era a inclusão das cervejas artesanais no regime de substituição tributária. Ele já protocolou o pedido ao governador.

Tá puxado

Entendidos no assunto apostam que o reajuste da tarifa dos ônibus vai fazer a passagem passar dos atuais R$ 4,95 para R$ 5,20.  Esses possíveis R$ 0,25 a mais em cada viagem vão representar R$ 270 para o trabalhador (considerando os que labutam seis dias por semana) e que não têm acesso ao vale transporte por mês, o que significa 20,4% do salário mínimo vigente a R$ 1.320,00.

Segurança nas escolas

Contratação de empresa de segurança, câmeras e catracas foram algumas das indicações aprovadas pela Câmara de Vereadores para as escolas. Passados 45 dias do ataque a uma escola de Blumenau (SC) que motivou toda a movimentação por aqui, inclusive de audiência pública no dia 17 de abril, o que, de fato foi feito?  Esse balanço vai ser apresentado pela Prefeitura ou pela Câmara?

Que fim levou?

Está fazendo dois anos agora em maio que o Instituto Estadual do Ambiente anunciou que estava fazendo intervenções nas calhas dos rios Cuiabá, Carvão e Preto ainda para corrigir estragos das chuvas de 2011. E era uma obra de R$ 28 milhões. Depois nunca mais se tocou no assunto. Considerando esse valor expressivo não rolou nem de fazer uma inauguração? Porque depois de dois anos a obra foi concluída, né?

Forró na Praça

Dias 02 e 03 de junho, rola na Praça da Liberdade o Festival SerraForró em sua segunda edição.  A abertura do Festival, fica por conta dos Baioneiros, trio no melhor estilo pé de serra e quem fecha a programação é a animada e envolvente Tribo de Gonzaga. Mas tem ainda os grupos  Arrumadinho, Roda de Conversa, Ziriguidó, Dona Flô, Forró do Aguinaldo e Forró do Will.

Serra Forró vai para o segundo ano com garantia de boas atrações e Praça da Liberdade cheia.

Concorrência

E a concorrência ao transporte público – para quem não depende de vale-transporte – está cada vez mais acirrada, principalmente em cidades como a nossa, com sistema deficiência. E agora, a Uber está lançando uma facilidade que permite que até quatro pessoas com locais de embarque separados compartilhem uma viagem com o mesmo destino final e todos são cobrados com base no tempo em que ficaram no carro.

Ainda sobre os aluguéis

O aluguel de muitos imóveis para abrigar repartições públicas municipais, além do dinheiro efetivamente gasto, ainda tem um outro dissabor: dispêndio de recursos para a entrega deles a seus proprietários no final dos contratos. Só pela reforma de um imóvel, na Rua Alberto Torres, 306, Centro, onde funcionava uma Residência Terapêutica, a prefeitura está pagando R$ 63 mil.

Contatos com a coluna: lespartisans@tribunadepetropolis.com.br

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