Transplante de útero: como a novidade pode ajudar mulheres que não têm filhos?

05/01/2017 16:53

Na Suécia, uma mulher que teve um transplante de útero com sucesso deu à luz pela primeira vez em 2014. Desde então, pelo menos três outros bebês suecos nasceram em mães que foram submetidos ao procedimento. No começo de 2016, nos Estados Unidos a primeira mulher norte-americana teve um útero transplantado. Isso abriu um novo caminho possível para a maternidade a todas mulheres que não têm um útero, ou que têm um órgão não completamente saudável. Veja mais detalhes desta novidade em tratamento cirúrgico.

Como acontece o transplante de útero?

Quase quatro anos após o transplante de útero de uma mãe para filha, ambas suecas, tanto avó doadora quanto a mãe receptora desfrutam de perfeita saúde desde 2013. Nos Estados Unidos, a primeira experiência de transplante de útero aconteceu em uma cirurgia com nove horas de duração. O órgão transplantado veio de uma doadora falecida também norte-americana.

Para especialistas, este é um passo importante no estudo de tratamentos para mulheres com infertilidade de fator uterino, quando nascem sem útero, perdem o útero ou têm um útero que já não funciona. De acordo com informações gerais divulgadas pela clínica, é preciso esperar o útero transplantado cerca de um ano se adaptar ao novo corpo e somente depois, os médicos podem implantar embriões que foram criados usando fertilização in vitro, um por um para o útero transplantado.

A transplantada, mesmo depois de confirmada a gravidez, porém, segue tomando drogas anti-rejeição durante todo o período com o transplante. Por isso mesmo, recomenda-se que os transplantes de útero sejam temporários para reduzir a exposição a longo prazo aos medicamentos. Depois que os filhos desejados saudáveis nascem, os medicamentos anti-rejeição são interrompidos e o útero transplantado, normalmente, é removido.

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