Troca de técnico

Em time que está perdendo a solução é a troca do técnico. A mídia começa a pegar pesado, a insatisfação da torcida e do elenco, faz com que o presidente na impossibilidade de demitir o time todo, mande para casa o treinador. Muitas vezes, com a mudança o clube, imbuído de nova garra, com emulação constante do novo chefe, passa a correr mais e as vezes começa a vencer. No caso de Petrópolis, a Secretaria de Saúde parece um time na zona do rebaixamento. 

As manchetes dos jornais não me desmentem. UPAS sem médicos, contratação de cooperativa que vai driblar os direitos trabalhistas dos funcionários, ou seja: quem quiser trabalhar não terá férias, décimo terceiro, licença maternidade, faltas abonadas etc. Se faltar, ainda recebe ameaça de prisão, embora não tenha "vínculo empregatício". 

Funcionários com férias e licença-prêmio suspensas, embora não tenham tido aumento em 2016 e 2017. Adicional de férias não pagos, condições de trabalho precárias. Onde estão os médicos dos postos do Meio da Serra, Alto da Serra, Independência, Malta, Caxambu, Araras, Sertão de Carangola, Carangola? Isso para não citar outros. Onde estão os medicamentos das farmácias do SUS, inquérito do Ministério Público confirma a falta, agravada pelo fechamento da farmácia popular (pelo governo federal que é do PMDB). Onde estão as internações, cirurgias, ou mesmo simples consultas com os médicos especialistas? A espera é longa e a população sofrida que paga seus impostos não é culpada de a secretaria pagar salários de R$ 1.900 reais aos médicos, fazendo com que as aposentadorias e demissões não sejam repostas. Notícias favoráveis só na propaganda que gasta dinheiro que poderia ser mais bem utilizado. Agora relutam em cumprir uma decisão democrática do Conselho Municipal de Saúde, que ainda é deliberativo. Se os titulares não estão dando conta do recado, o melhor é o prefeito colocar os reservas em campo. Ou trocar o treinador. A esperança é a última que morre.

PS: Ainda não estão faltando as folhas de atestado de óbito.