Tudo com Jesus, nada sem Maria!

26/nov 08:00
Por Fernando Costa

Estamos no Tempo do Advento (do latim Adventus: “chegada”, Advenire: “chegar a”).

É o primeiro tempo do Ano litúrgico que antecede o Natal.

Para nós cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde esperamos o Nascimento de Jesus Cristo.

Tempo de perdão, caridade, de rever conceitos e eliminar e os preconceitos, de arrependimento e promovermos a fraternidade e a Paz. 

No ano de 2017 a Santa Igreja encerrou o Ano Jubilar maternal de Maria Santíssima a sustentar a fé e o desejo do povo brasileiro ao ensejo dos 300 anos do encontro da Sagrada Imagem aparecida no Rio Paraíba do Sul.

Decorridos trezentos e sete anos a devoção Mariana se propaga cada vez mais.

Em Petrópolis, no dia 14 de novembro de 2021, se viveu histórico momento de fé e devoção: A Coroação Pontifícia de Nossa Senhora do Amor Divino, Padroeira da Diocese, pelas mãos do Excelentíssimo e Reverendíssimo Bispo Diocesano Dom Gregório Paixão em nome e com autoridade papal.

No ano de 2024, também, no dia 14 de novembro, nesse mesmo período S.Exa. Revma. Dom Joel Portella Amado, Bispo Diocesano de Petrópolis, presidiu a Santa Missa em honra a Nossa Senhora do Divino Amor no belo Santuário em Corrêas e coroou a Sagrada Imagem de Maria Santíssima.

São milhares de templos edificados em louvor à Mãe de Deus e nossa! Maria é o sustentáculo espiritual do oriente ao Ocidente. Dentre todas foi a escolhida por Deus para ser a Mãe de Jesus.

Quando Ela disse “eis a serva do Senhor. Faça-se mim segundo a tua palavra” garantia para a humanidade a vida eterna através do Divino Filho. 

Maria, cheia de graça e fonte inesgotável de nossa fé. Assim que a Mãe de Nosso Senhor recebeu a notícia do Anjo Gabriel foi apressadamente visitar sua prima Isabel que estava grávida de João Batista.

E lá do alto da montanha proclamara a honra de receber a visita de  Maria como “a Mãe de meu Senhor”.

Maria dos mais diversos títulos!

O amor da doce mãe sensibiliza, humaniza e civiliza a humanidade por vezes conturbada e sem rumo.

Ela renova a esperança. No dia 13 de maio, em Fátima, vivemos o grande momento das celebrações alusivas aos 107 anos da aparição da Virgem Santíssima aos três pastorzinhos Lúcia, Francisco e Jacinta.

Nesse período milhares de peregrinos povoam a Cova da Iria dessa vez com a Visita do Papa Francisco.

Em cada vela, pétala, prece e louvação façam espargir a santa luz ao mundo carente de misericórdia e conciliação. E a Basílica de Aparecida do Norte continua em festa ao celebrar Maria Santíssima.

Ela continua a interceder por nosso País porque a crise moral que se vive vai muito além da econômica.

Supliquemos a Maria fonte de luz que  continue a nos permitir seus raios a nos direcionarmos ao Divino Filho razão maior de nossas vidas.

Maria Porto Seguro, Estrela Guia e Ícone do Espírito Santo. Maria acolheu a vontade Divina.

Maria foi peregrina, ao invés de guardar a alegria só para si, correu ao encontro do próximo porque ela é servidora.

Estava preocupada em servir. Maria solidária.

Se em nossos dias tantas moças interrompem a vida de inocentes e outras tantas enfrentam o preconceito de uma gravidez inesperada façamos um retrospecto há dois mil e vinte e quatro anos!

Ela foi determinada e não temeu o risco de ser apedrejada. 

Sua atitude em acolher a vontade Divina a fez magnífica por todos os séculos. E nesse mesmo diapasão louvemos a atitude de José que não se importou em ver seu nome nos “tititis” dos botecos, becos, ruelas e dos bairros ao se unir a uma mulher grávida.

Silente e orante acolheu a orientação do Anjo. José foi um homem fiel.

Cumpriu o que o Senhor determinou e o privilégio celestial em ser pai adotivo do Messias.

Compreendeu a missão de Maria e pela fé aceitou o apelo que o amor do Senhor lhe fez.

Viva a Sagrada Família e abençoada seja a família. Salve Maria!

Proclamou que “todas as gerações agora me chamarão de feliz porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor.”

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