Túnel Extravasor: segunda etapa das obras é anunciada pelo Governo do Estado
A segunda etapa das obras do Túnel Extravasor do Rio Palatino foi anunciada em reunião com representantes do Estado, Associação de Moradores do Quissamã e famílias que residem na Rua Francisco Scali – Rua do Túnel, nessa segunda-feira (4). Na ocasião, a criação de uma comissão de moradores para acompanhar o andamento dos trabalhos foi proposta. As obras, realizadas pelo governo do Estado, serão executadas pela Engeprat Engenharia, e terão início nas próximas semanas.
A reunião contou com a presença do engenheiro Rafael Agenor dos Santos, representando o titular da Secretaria de Infraestrutura e Cidades, Uruan Andrade, do Secretário Estadual de Governo, Bernardo Rossi, e também do engenheiro Luiz Fernando Gomes, da Engeprat – empresa que venceu o processo de licitação para o serviço.
“A assinatura do contrato será feita nos próximos dias e, assim, poderemos começar as obras. Iremos também, dentro do possível, priorizar a contratação de mão de obra local”, destacou Luiz Fernando.
Bernardo Rossi reforçou a importância da interlocução do Estado com a comunidade para melhor andamento dos trabalhos. “É uma obra complexa, de grande porte, que se estenderá por um ano e meio. É importante termos uma comissão de moradores para manter diálogo direto com o Estado durante este processo, para que as informações sobre o andamento das obras sejam claras”, explica Bernardo.
A segunda etapa das obras prevê intervenções nas comportas da galeria, jateamento de concreto para proteção em volta das paredes e no teto e a concretagem no fundo do túnel, que possui 3,2 km de extensão, 4 metros de largura e 4 metros de altura.
As obras de recuperação do Túnel Extravasor tiveram início em julho do ano passado. A primeira etapa das interveções foi concluída no início deste ano.
O Governo do Estado está investindo R$ 74 milhões nas obras de recuperação e reestruturação do Túnel Extravasor. A segunda etapa tem custo estimado em R$ 41 milhões.
A estrutura foi construída pelo Governo Federal há mais de 60 anos e não recebia nenhuma intervenção desde então.