Um anjo em forma de gente

Fátima Maria Nunes Prata, Fátima ouro, diamante, esmeralda ou simplesmente Fátima? Fátima Maria Nunes Prata de Araújo Costa pelos laços de amor incondicional de todas as horas ao esposo Titto Santos?  Fátima Cruz pelas dores e saudade? Fátima em homenagem à Doce Mãe aparecida na Cova da Iria de Portugal? Seja qual for a opção, falemos desta guerreira que além de dançar, dançar e dançar sem parar, em total devotamento pela arte, conquista com suor e talento o pão de cada dia e ainda encontra tempo para dividi-lo conosco e eu sou um deles que literalmente o recebe e como se não bastasse cuida de mim como se fosse seu irmão e não deixa de ser a realidade porque se não o fomos pelas leis cármicas e da consanguinidade o somos pelo espírito de Deus a emanar Sua Luz Divina. E lava a louça e lustra e prepara o jantar depois de um dia intenso onde o lema é dançar, dançar… Saúde e paz minha irmã e amiga, aceite o beijo de Célio e de toda a equipe bem assim da senda de amigos que a rodeiam neles incluindo alunos e ex-alunos. Que os céus a recompense em vida longa, saúde e paz. Para encerrar, consigno nesta humilde resenha um poema escrito em 1994 e que integra ao livro “O Orvalho e a Rosa”, de minha lavra: “Não sei se anjo em fulgurante luz, Se fada alada a passear por entre nuvens. Sei que Fátima Cruz é artista inata Escola em sua plena acepção. Dança que dança na ponta dos pés E faz poesia é métrica e rima é campo florido E ninfa suave candura e paz é festa para os olhos Em arte e beleza a síntese no que posso exprimir: Divina!”