Única estuda aumentar oferta de linhas para a baixada e capital
A viação Única avalia aumentar os horários de ônibus para atender aos petropolitanos que trabalham em outros municípios na baixada fluminense e na capital, e que pegam os coletivos ao longo da rodovia. Usuários se queixam da lotação dos ônibus nos horários de pico e do longo tempo de espera no ponto.
O engenheiro Giliard Vitor Costa, que utiliza o serviço todos os dias, teve problemas na última semana para retornar pra casa. Em um dos dias, chegou a ficar das 18h30 às 20h esperando pelo ônibus, até que decidiu subir a serra de Uber. “Só consegui fazer isso pois estava em grupo. Gastamos em média R$ 65,00 para retornar. Além da demora para ter ônibus de volta, no horário de pico é quase impossível conseguir entrar”, conta.
De acordo com a empresa, são cerca de 226 horários de ônibus que vão diariamente para a capital, além das linhas que ligam a cidade a Duque de Caxias, Nova iguaçu e Madureira. Segundo a Única, carros a mais são disponibilizados conforme a demanda aumenta. Por meio de nota, a viação declarou que não reduziu frota, mas que segue uma modelação de horários que se adequa ao movimento e de passageiros.
Ainda de acordo com a nota, a localidade de Santa Cruz da Serra é atendida com carros S/A e carros tarifa A. Segundo a empresa, como as tarifas de embarque são as mesmas, alguns passageiros estão dando preferência ao embarque no carro tarifa A, sendo eles Niterói, Barra e Madureira, os quais contam com banheiros e poltronas reclináveis. Porém, esses ônibus não permitem o transporte de passageiros em pé. Quando estão lotados, não é possível realizar novos embarques.
Em entrevista à Tribuna de Petrópolis, o gerente operacional da empresa, Luiz Assumpção, informou que a linha Santa Cruz da Serra foi criada com o objetivo de atender a quem enfrenta esse trajeto todo dia. “O que vem ocorrendo é que nos tornamos uma opção para moradores da própria baixada que preferem coletivos com mais conforto e acabam lotando os ônibus da Única. Por esse motivo, muitas vezes em que os trabalhadores optam por esses veículos, eles estão lotados. Em Santa Cruz e no entorno do Pedágio, os veículos ficam praticamente vazios”, afirma.