07/11/2022 15:07
Sem atendimentos desde a primeira tragédia que atingiu o município, a obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Centro foi licitada no valor de R$ 3,6 milhões. No entanto, a obra de contenção das encostas ainda não começou e deve ser iniciada somente no fim deste mês. Com quatro meses de intervenções, a unidade completa, em fevereiro, um ano de portas fechadas. Enquanto isso, o público que precisa de atendimento deve se deslocar para o Hospital Nelson de Sá Earp ou para as outras unidades da UPA, em Itaipava ou Cascatinha.
No dia 17 de fevereiro, foi iniciado um trabalho de contenção para a encosta que fica atrás da UPA do Centro. Segundo o próprio Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o Secretário Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe, no local, foi implantada uma manta atirantada, uma tela que tem a função de conter deslizamentos de pedra no paredão localizado nos fundos da unidade.
Em março deste ano, em resposta à Tribuna, a Secretaria de Obras informou que a obra “é de responsabilidade do Governo do Estado e a empresa responsável pela realização das intervenções na UPA do Centro já está se mobilizando para iniciar os trabalhos, o que deve acontecer nos próximos dias” – o que não foi cumprido.
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Além disso, foi informado que, “no local é necessária a conclusão de uma obra de contenção, que chegou a ser iniciada pelo Governo do Estado, por meio do Programa Somando Forças, em 2013, porém, não foi concluída.”
Na época, o Governo do Estado não confirmou as respostas da Prefeitura e informou que o termo do Programa Somando Forças seria assinado no fim de março. No entanto, os convênios do Programa Somando Forças foram assinados somente no dia 6 de junho. Na ocasião, Petrópolis recebeu R$ 5,9 milhões para a pavimentação em diversos logradouros de contenção e encostas.
Questionamos o Governo do Estado sobre as intervenções e a previsão de entrega da UPA Centro, mas até o fechamento desta matéria não tivemos retorno.