UPA de Itaipava: licitação para reforma do prédio alugado há 19 meses será em fevereiro

Um ano e sete meses depois da assinatura do contrato de locação do prédio onde funcionará a unidade de urgência e emergência – chamada de UPA de Itaipava – a prefeitura lançou, enfim, o edital para a contratação da empresa que fará a reforma no imóvel. O documento está disponível no site do município e a previsão é de que o pregão aconteça no dia oito de fevereiro. Vencerá a concorrência quem oferecer valor menor que R$ 1.027.537,75. Até o momento, a prefeitura já gastou quase R$ 300 mil com o aluguel do prédio, que está fechado.

A unidade de emergência fica localizada na Estrada União e Indústria, próximo ao terminal rodoviário de Itaipava. Em julho do ano passado, a prefeitura chegou a anunciar que a "UPA" seria inaugurada ainda no segundo semestre de 2018. No entanto, a falta de licenças da Vigilância Sanitária, de acordo com a própria prefeitura, atrasou a abertura da unidade.

Leia também: Gastos com a saúde colocam Petrópolis na 31ª posição no estado do Rio

Com a licitação marcada para fevereiro e um prazo de 150 dias para conclusão da obra, após a assinatura do contrato com a empresa vencedora, a "UPA" de Itaipava só deve ficar pronta no início do segundo semestre deste ano. Até lá, o município continua pagando R$ 15 mil por mês pela locação de um imóvel fechado.

Na "UPA", além de atendimento de clínica médica, também haverá consultas de pediatria que vão beneficiar mais de 90 mil pessoas de Itaipava à Posse. O imóvel já abrigou uma unidade hospitalar de emergência de um convênio particular e precisaria de poucas intervenções. No entanto, o projeto, segundo a prefeitura, tem um custo superior a R$ 1 milhão.

Em julho do ano passado, a prefeitura também chegou a anunciar que garantiu R$ 1,5 milhão do Grupo Petrópolis, uma parceria público-privada, e tenta pela agência de fomento (AgeRio) recursos para a equipagem do local.

Segundo a prefeitura, o projeto para a reforma precisou passar por alterações da Coordenadoria de Vigilância Sanitária para se adequar às normas do Ministério da Saúde. 

De acordo com o município, atuarão na unidade 21 médicos clínicos, 14 pediatras, 36 técnicos de enfermagem, 14 enfermeiros, quatro farmacêuticos, dois assistentes sociais, além de direção médica, coordenação de enfermagem, profissionais de radiologia e do setor administrativo. A unidade contará com uma sala amarela e vermelha, sala infantil, além de uma sala de medicação, nebulização e um Centro de Material e Esterilização (CME).

Leia também: Surto de chikungunya preocupa moradores do Meio da Serra