Veículos estacionados na via atrapalham o trânsito no Caxambu
Veículos estacionados na rua estão atrapalhando o trânsito de ônibus, caminhões e até mesmo de pedestres no Caxambu. Em vários pontos das ruas João Caetano, Bartolomeu Sodré, Waldemar Ferreira da Silva e também Flávio Cavalcanti há muitos carros e até caminhões estacionados em curvas, colocando em risco a vida de quem mora ou passa pela região.
Logo na entrada do bairro já é possível perceber a irresponsabilidade de alguns motoristas. Bem debaixo da placa de proibido estacionar, sempre há veículos parados. “Sempre tem carro aqui. É todo dia. Difícil vai ser você vir aqui e não ver algum carro debaixo da placa. Sabe por que eles param? Porque ninguém multa, ninguém toma providência”, criticou a professora particular Joelma Chagas da Roza, que sobe e desce a rua Waldemar Ferreira da Silva todos os dias para trabalhar.
Joelma, que tem um filho de 12 anos, tem medo de deixá-lo sair sozinho de casa. “Não deixo porque acho muito perigosa essa rua. Tem muito carro subindo e descendo em alta velocidade e os pedestres têm que andar na rua”, completou.
O motorista particular Claudinei Roberto Soares Pinto, de 43 anos, também reclamou. “As pessoas não podem estacionar assim onde tem meio-fio pintado de amarelo. É proibido. Mas se fazem isso debaixo da placa e ao lado do meio-fio, imagine só lá para cima. É pior ainda”, explicou.
A situação fica pior à medida em que nos distanciamos do Centro da cidade. Na Rua Bartolomeu Sodré há fileiras de veículos estacionados irregularmente. Todos atrapalhando o fluxo e obrigando muitos motoristas a trafegarem pela contramão. Sem espaço na rua, alguns ônibus não conseguem passar até que os carros sejam retirados, e isso acaba atrasando as viagens de ônibus que atendem ao bairro.
Atualmente o Caxambu é atendido pelas linhas 135 (Luzitano), 470 (Santa Isabel) e 125 (Castrioto/Luzitano). Todas elas sofrem com o estacionamento irregular. “O ônibus demora a chegar no ponto, e quando vamos perguntar ao motorista ele diz que é por causa dos carros parados na rua”, contou Joelma, a professora particular.
Questionada, a CPTrans disse que vai reforçar a fiscalização no local, mas pede à população que denuncie casos em tempo real, pelos números 156 e 2237-1703.