Vendas de aços planos em janeiro soma 329,9 mil toneladas; alta anual é de 6%

22/fev 16:47
Por Jorge Barbosa / Estadão

O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) informou que as vendas de aços planos somaram 329,9 mil toneladas em janeiro de 2024, o que representa uma alta de 6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O volume é 25,1% superior ante dezembro na comparação mensal. A entidade projeta o indicador alcançando 320 mil toneladas em fevereiro.

Segundo o Inda, o volume de aço importado em janeiro foi de 131,8 mil toneladas, valor 25,6% menor ante um ano. Na comparação com dezembro, o indicador também mostra recuo de 52,4%.

A redução mais significativa nas importações foi de chapas grossas, com queda de 87,8% no indicador de janeiro na comparação com o mesmo mês de 2022.

As importações de laminados a quente, por sua vez, aumentaram 98% em janeiro ante o mesmo mês do ano anterior, para 17,1 mil toneladas. Na comparação mensal, contudo, há queda de 75,1%.

Já as compras externas de laminados a frio avançaram 28,4% no mesmo intervalo, para 27 mil toneladas. No intervalo mensal há recuo de 51,5%. A principal origem das importações permanece sendo a China, com 70,9% de participação no total do indicador.

Com relação às compras realizadas pelo setor de distribuição, em janeiro foram adquiridas 344,8 mil toneladas de aço, o valor é 7,8% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior, além de um avanço de 25,9% ante dezembro. O avanço mensal nas compras superou a previsão feita pelo Inda na divulgação anterior, em 20%.

As compras de laminados a quente por parte dos distribuidores somaram 192,8 mil toneladas em janeiro, o que representa um aumento de 8,2% na comparação anual e um avanço de 11,2% no intervalo mensal. As comercializações de laminados a frio, por sua vez, totalizaram 43,6 mil toneladas, aumento de 6,5% ante um ano e 16,2% ante dezembro.

“Provavelmente os associados compraram mais por conta dos anúncios de aumento de preços para fevereiro por parte das siderúrgicas, como uma forma de se antecipar aos valores mais caros”, afirmou o presidente do Inda, Carlos Jorge Loureiro.

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