Vereadores afastados receberam quase R$ 1 milhão em salários

27/04/2020 00:01

Saiu do nosso bolso

A conta é do Alexsander Silva, do Partido Novo, cálculo bem interessante.  Os vereadores afastados que continuam recebendo salários já custaram R$ 897 mil. Paulo Igor, afastado há 23 meses recebeu R$ 261 mil por este período. Já Meirelles, Wanderley Taboada, Ronaldão e Luizinho Sorriso receberam, cada um, R$ 158 mil por 14 meses de salários mesmo sem pisar na Câmara. 

De volta

A mesa diretora da Câmara está informando, oficialmente, aos suplentes Marcelo Lessa e Ronaldo Ramos do retorno de Ronaldão e Luizinho Sorriso.  A expectativa é de que os vereadores afastados, reconduzidos, já participem da sessão plenária amanhã. 

Contra o retorno

E já tem um abaixo-assinado de petropolitanos que não querem a volta dos vereadores afastados. A iniciativa é dos estudantes Yuri Couto e Gisele Mello. “A cidade vive seu pior momento político da história e o abaixo-assinado vem para ser um movimento popular muito importante para pressionar a Câmara a fazer justiça”, diz Yuri, líder estudantil. O abaixo-assinado já coletou 600 adesões e pode ser acessado clicando neste link .

 

O vereador Marcelo Chitão, foi poesia pura em seu Facebook no final de semana: segundo ele a borboleta foi um sinal: “a natureza que veio me lembrar que tudo é passageiro”.

Vacilos do Covid

Partisans não podem deixar de registrar o Instagram @vaciloscovidpet. É uma compilação que dedura petropolitanos em eventos e festas que contrariam a recomendação de isolamento social.  Fotos postadas na rede são reproduzidas neste perfil do Instagram. Pessoal tá revoltado. Mas os Partisans adoraram!

Máscaras

Há especialistas que acreditam que a obrigatoriedade do uso de máscaras – apesar de ser o mais recomendado – acabou dando uma falsa sensação de segurança nas pessoas e reduzindo o isolamento social. De máscara todo mundo se sentiria livre do vírus aumentando a circulação nas ruas…

Hospital de Campanha

A Prefeitura espera da Secretaria de Saúde do Estado a montagem de um hospital de campanha em Petrópolis. Engenheiros do Estado já estiveram aqui levantando possíveis locais, mas o governo ainda não autorizou a montagem da estrutura em Petrópolis. O governo estadual quer chegar a nove hospitais de campanha que totalizariam dois mil leitos. Na região serrana, o hospital de campanha vai ficar em Nova Friburgo. 

Petrópolis em dobro

O Petrópolis Convention & Visitors Bureau lançou a campanha Petrópolis em dobro, uma organização dos hotéis e restaurantes para alavancar o movimento após a quarentena. Quem adquirir um produto, seja uma diária de hotel ou um prato em restaurante ganha mais um, na mesma categoria. A promoção vale para compras realizadas até o 12 de maio.  É só acessar www.visitepetropolis.com/dobro. 

Aplausos…

Entre as 10 no estado com maior número de casos e entre as sete com maior número de mortes (110 casos e nove óbitos), Petrópolis é a cidade da região serrana também com mais infectados e mais mortes.  Por ser caminho para Minas, por receber pessoas de outras cidades, por ser turística, enfim, por várias questões, se a cidade não tivesse adotado medidas duras de restrição de circulação e as barreiras sanitárias – ponto que deve ser aplaudido na gestão Bernardo Rossi – a saúde aqui já teria colapsado com número de casos bem acentuado. 

…cobranças…

Mas, o dever da Prefeitura não para por ai. É preciso ter uma flexibilização de abertura de estabelecimentos (se é que deve ser mesmo recomendada tendo em vista que a países europeus enfrentam uma segunda onda de Covid-19 porque afrouxaram as restrições) muito responsável e socorrer a economia.  Este, por sinal, é o ponto fraco na gestão Bernardo Rossi no enfrentamento à crise do coronavírus. Esperar que as empresas se recuperem apenas com o apoio do governo federal que ofereceu linhas de crédito e postergação de pagamentos de impostos não poder ser a única saída. Uma política local de incentivos é urgente. 

… e espanto

O mais espantoso é que o governo não tem sido cobrado pelo empresariado de forma contundente neste sentido. Tirando o apoio para produção de máscaras e a divulgação de um plano (que ainda estaria sendo feito) para o Turismo quando a pandemia tiver fim, não se tem uma ação direta para os vários setores da economia. E nem mesmo os vereadores estão conseguindo ser a voz das empresas para cobrar iniciativas. 

UCP online

A UCP lança hoje a websérie UCP Online em Tempos de Pandemia que vai trazer especialistas para abordar diversos aspectos sobre a doença e o tempo de isolamento social, como direito da população, economia e empreendedorismo. As exibições ocorrerão às segundas, quartas e sextas-feiras, às 18h, no canal do Youtube da Universidade (UCP Online).  A série de entrevistas começa com a coordenadora do curso de Biomedicina da UCP, Adriana Afonso, que testou positivo para Covid-19, e vai contar sua vivência, além de abordar também aspectos da biomedicina na questão.

Kátia Manangão, coordenadora do curso de Comunicação Social da UCP, entrevista a coordenadora do curso de Biomedicina da UCP, Adriana Afonso. Primeiro episódio da websérie UCP Online em Tempos de Pandemia  vai ao ar hoje. 

 

 

 

Últimas