Vereadores vão mudar resolução para votação de contas rejeitadas
Se os vereadores sentarem em cima das contas rejeitadas dos últimos dois prefeitos terão a opinião pública contra eles, afinal, estão sendo cobrados nas ruas. Mas, a ‘solução’ que estão tentando arrumar é de arrepiar. Em Pedro do Rio, moradores apertaram Paixão. E ele levou sua angústia ao plenário arguindo publicamente o presidente da casa, Fred Procópio: “As pessoas me perguntam direto que dia vai votar e não quero deixar parecer que está se escondendo as contas de Bomtempo”.
Como assim?
A fala de Procópio em resposta é que foi esquisita demais: “a diretoria jurídica da casa diz que não há uma resolução de tramitação específica de contas em caso de reprovação. E pode ser questionada ampla defesa e o contraditório. Então, sugeriram mais 15 dias de respostas. Será votada uma nova resolução nos próximos dias, alterando o Regimento Interno, aberto mais prazo para o esclarecimento de Bomtempo e, depois, as contas serão votadas em plenário”.
Pensa melhor
O mesmo procedimento, se aprovado, servirá para as contas de Bernardo Rossi. E a pressão sobre a Câmara de Vereadores não tá brincadeira, não. Afinal, contas rejeitadas podem render oito anos de inegibilidade. Mas, gente… Existe, sim, toda a previsão de votação no Regimento Interno da Câmara. Quem assistiu à sessão em que Procópio colocou este argumento ficou atônito com a mudança das regras do jogo com a partida chegando aos 48 do segundo tempo. Entendedores de direito público falam em crime de prevaricação. E para uma legislatura que se propunha a ser diferente… Para quem duvida: tá lá na sessão no Youtube da Câmara por volta de 1’35’’.
O vice dos sonhos
Parece que já até rolou um convite oficial de Bernardo Rossi para que Leandro Azevedo seja seu vice em uma possível (mas sabe lá Deus quando) eleição suplementar. Para os analistas de plantão a chapa pode nascer perdedora, afinal, quem votou em Leandro em 2020 era porque não queria Bernardo…
Ah, os egos…
E o interino Hingo Hammes também queria o professor Leandro Azevedo como vice. Mas também não rolou. Nesta composição Leandro só topa se for cabeça de chapa. Se as vaidades fossem vencidas até poderia dar certo pelo ineditismo dos nomes (ainda novos) no cenário político atual. Dois professores de educação física, dedicados ao esporte, juventude, educação… Seria uma chapa bem diferente de tudo que está aí. E eles ainda poderiam fazer uma dobradinha invertida posteriormente permanecendo ainda mais tempo com uma gestão.
Decepcionado
Um Partisans das antigas – e bota antigas nisso – foi prestigiar uma sessão da Câmara de Vereadores. Assistiu integralmente no plenário. Depois de tudo saiu de lá e ainda nas escadarias disse: “Deu até saudades do Argenário Moraes”.
À vera
A ‘lua de mel’ entre o morador da cidade e a gestão interina de Hingo Hammes acabou em definitivo. Depois de oito meses de governo provisório e com a previsão de eleição suplementar só em 2022, HH e seu secretariado começam a ser cobrados pela população à vera. O negócio de ‘café com leite’ terminou.
Lista grande
Nesta conta entram o tomógrafo no Hospital Nelson de Sá Earp, a UBS e creche no conjunto habitacional Vicenzo Rivetti, o distrito industrial da Posse, computadores para os professores, retorno das aulas na rede pública…
Contagem
Petrópolis está há 247 dias sem prefeito eleito pelo povo.
Zen
Gente! Nunca havíamos assistido o secretário de Meio Ambiente, Edmardo Campbel, se pronunciando. E tivemos oportunidade em uma audiência pública na Câmara. Ficamos de careta com a calma do cara: fala mansa, educado, passa uma paz. Até gravamos a sessão para meditar ao som de Edmardo.
Menos, bem menos
Hingo Hammes também não resistiu – como seus antecessores – a tentar converter quase 600 postos de trabalho criados recentemente como algo em que o governo possa ter contribuído. Empresariado tava sozinho no barco furado até então.
Comemoração
Povo tá meio confuso com as manifestações pró-Bolsonaro convocadas para o feriado de 7 de Setembro. Um casal conversava no ponto do ônibus da Paulo Barbosa e o cara tascou, ante a dúvida da mulher sobre o motivo das manifestações: “é para comemorar a gasolina a R$ 7”.
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