Vida Consagrada e Religiosa

22/08/2023 08:00
Por Fernando Costa

Reverendíssimo Padre Rogério Oliveira a quem tive o privilégio de conhecer desde o Seminário Diocesano e, me fiz presente, inclusive em Vossa Ordenação Sacerdotal em 4 de dezembro de 1994, por isso, permita – me  dirigir ao Pastor e amigo!

Preliminarmente, uma palavra ao ensejo do mês dedicado às Vocações Sacerdotais e ao dia do Padre.

O Sacerdócio é uma Divina missão revestida de grande responsabilidade, pois, o Sacerdote é servidor de uma causa sublime, no zelo e cuidado da Igreja de Cristo, constituindo-se “depositário e administrador dos mistérios de Deus, instrumento de salvação para os homens e testemunha dum reino  iniciado neste mundo, mas se completa no além. “Que Vossa luz brilhe diante dos homens” seja uma constante em Vossas vidas.

Quão sublime a missão sacerdotal ser capaz de trazer a eternidade de Deus até nós e Ele permanece no meio de nós. Deus é “tudo” e o Sacerdote através da Sagrada Eucaristia, pode fazer de nós o Sacrário do Espírito Santo.

Impregnam as palavras de Marcos 16,15-16 “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a Toda criatura.

“O Sacerdote cuida da Igreja, o Corpo de Cristo de cujo Corpo é parte. Permanecem vivas as palavras tantas vezes pronunciadas nas belas Homilias ao longo do Vosso Ministério Sacerdotal dentre elas, “tudo que for ligado na terra será ligado no céu e tudo que for Desligado na terra será desligado no céu”, pontificadas nas Sagradas Escrituras.

“Ide e estarei com você disse Jesus Cristo, “faça a minha vontade e eu te darei vida e poder”, “Tu és Sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedeque a serviço do Altíssimo”.

Seguindo este fio condutor, aceitem, em nome desta assembleia, Excelentíssimas e Reverendíssimas, Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e Irmãs de Nossa Senhora de Belém, entre nós, Ir.Elisabete, Ir, Conceição Milagres, Ir. Joselita, Ir. Dorilda, Ir.Catarina, Ir. Jeny, Ir. Faride, e Ir. Conceição – de Belém, representam as demais confrarias religiosas constituídas na circunscrição eclesiástica de Petrópolis, através de uma perfunctória digressão alusiva à Vida Consagrada e Religiosa ora dirigida; tênues, mas, sinceras palavras.            

Estamos a celebrar a Assunção de Nossa Senhora aos Céus, dia escolhido pela Santa Igreja a  festejar a vida religiosa e consagrada.

Mês rico em liturgia, desde o dia do retorno de São João Maria Batista Vianey Patrono dos Sacerdotes aos páramos celestiais e a festa da Transfiguração de Nosso Senhor, dentre outras.

É o mês vocacional e de orações, reflexões e ações nas comunidades.

Tempo de súplicas em favor dos jovens, moças e rapazes ao consagrar a vida inteiramente a Deus.

E todo aquele ao consagrar a sua vida a Deus  deve se consagrar por inteiro e dar o seu “sim” diariamente, da mesma forma fez Maria Santíssima em sua vida.  

Assunção de Nossa Senhora.

Senhor, a Messe é numerosa, não faltem operários para a empreitada rumo ao céu, não obstante aos apelos e licenciosidades a infestarem os vídeos, ruas e meios de comunicação.

Não sejam os atrativos do mundo colocados acima do amor ao Pai Criador, ao Filho Redentor e ao Espírito Santificador.

Jovens, despertem e ouçam o seu chamado, pois, a vocação é um clamor e um dom de Deus e se alguém escuta e o segue de perto, aprofunda-se por meio da oração e do diálogo.

O “sim” verdadeiro se concretiza por meio do clamor sustentado pelo Espírito Santo.  

Louvadas sejam Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo ou Vicentinas são uma sociedade de vida apostólica comunitária fundada em 1633 por Vicente de Paulo e Luísa de Marillac.

É a primeira congregação religiosa feminina católica a ter vida apostólica; até então existia, para as freiras, apenas a vida claustral. O carisma fundamental das Filhas da Caridade é o serviço aos pobres: nos hospitais, nas escolas, nas paróquias, nos campos de batalha, aos doentes mentais, às crianças abandonadas, às mulheres marginalizadas, às pessoas idosas, e outros.

Presentes conosco, também as Irmãs de Nossa Senhora de Belém, fundada pela Madre Maria Helena Cavalcanti em 22 de julho de 1958.

O objetivo é o de prolongar o mistério da Encarnação no meio estudantil laicizada e da catequese.

Elas representam, nesta celebração, as demais denominações religiosas sediadas nesta Diocese a exemplo Irmãs Vicentinas do Colégio Padre Corrêa, Angélicas de São Paulo, Beneditinas do Mosteiro da Virgem, Carmelitas Descalças, Franciscanas de Nossa Senhora do Amparo e  de Santa Maria dos Anjos, Santa Catarina, Fraternidade Arca de Maria, Oblatas de Nazaré, Irmãs de Nossa Senhora de Lourdes, Irmãs de Chambéry dentre outras, de acordo com o seu carisma  cuidam e se dedicam as nossas crianças, à juventude, hospitais, creches, alfabetização, catequese, templos, cursos, comunidades, população de ruas, asilos, etc…

Vossas lâmpadas se mantêm acesas, vigilantes e zelosas aos cuidados do Reino e as conservam em lugar seguro onde sua luz a  todos possa espargir.

Vós sois a esperança e a alegria da Igreja, anunciam o Evangelho ao mundo. A palavra de Deus deve ser anunciada com alegria.

Um religioso não pode ser triste. Sua entrega é radical e a doação é plena, a exemplo de Catarina Labouré, Luisa de Marillac, Tereza de Calcutá, Dulce da Bahia, Tereza D’Ávila, Clara de Assis, Teresinha de Jesus, Madre Paulina, Francisca Pia, Eppinghaus…

A “boa notícia” ou a “boa nova” precisa ser anunciada com alegria e entusiasmo. Bem aventuradas sejam pelo dom da doação e gratuidade no serviço do reino de Deus.

Onde estejam os religiosos estão a velar pelo rebanho, seja ele Vicentino, Camiliano em hospitais, salesianos em colégios e centros sociais, beneditinos em oração e trabalho e os Diocesanos  onde estejam no exercício do ministério sacerdotal.

Neste dia, ao rezarmos pela vida consagrada e religiosa, sobre ela, o Sumo Pontífice  Papa Francisco diz que  a vida religiosa é o “grande tesouro da Igreja”. Ele não se deixa corroer pelo azinhavre ou ferrugem porque experimentou o fogo abrasador, portanto eterno.

Parabéns!

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